quinta-feira, 11 de maio de 2006

Stella Awards

Se você gostou do post "Darwin Awards", vai gostar ainda mais. Saiu outra premiação bastante irreverente nos EUA. O Stella Awards. São prêmios judiciais que se concedem anualmente para por em evidência o ridículo sistema judicial dos norte-americanos.

Eles levam o nome de Stella Liebeck, por uma razão simples: em 1992, com a idade de 79 anos, essa senhora sofreu um acidente em um McDonalds ao cair por cima do café produzindo queimaduras de diversos graus. Foi indenizada con 2,9 millhões de dólares. Desde então, nas xícaras de café da McD americana, há advertências de que o conteúdo é servido quente e oferece perigo.

Vamos a premiação:

7o. Posto - Kathleen Robertson, do Texas, foi indenizada com 780 mil dólares por um júri depois de tropeçar e romper o tornozelo por culpa de uma criança que estava correndo na cozinha de uma lanchonete. Os donos da lanchonete não só se surpreenderam pela obrigação de pagar a dita quantia, quanto ao saber que a criança que provocara o acidente era nada mais nada menos que o filho da dona Kathleen.

6o. Posto - Carl Truman, de Los Angeles e de 19 anos. ganhou 74 mil dólares mais os gastos médicos quando um motorista passou por cima de sua mão com o carro, um Honda Accord. Carl Truman não se deu conta de que havia alguém no volante do carro quando se pôs a roubar os pneus.

5o. Posto - Terence Dickson, da Pensilvânia, estava deixando uma casa depois de roubá-la e decidiu sair pela garagem. Não foi capaz de ultrapassar a porta porque ela estava emperrada e ao tentar voltar para o interior da casa, se deu conta de que a porta que conectava ambas estâncias era de um único sentido e não podia sair ou voltar à residência. Como a família estava de férias, o senhor Dickson ficou preso na garagem durante 8 dias. Para sobreviver, haja a beber Pepsi e fazer uso da comida de um enorme saco que ele encontrou com a inscrição: ração para cães. Denunciou o dono da casa por danos morais sofridos naquele "incidente" e o juri concordou com a indenização do proprietário ao ladrão em 500 mil dólares.

4o. Posto - Kara Walton de Claymont, Delawere, denunciou com êxito o proprietário de um "pub" noturno da cidade, quando ela despencou-se da janela do banheiro e quebrou os dentes. Isto ocorreu enquanto a senhorita Walton tentava passar pela janela do banheiro das mulheres para não pagar a conta de uso do mictório de apenas 3,50 dólares. O proprietário teve que pagar-lhe 12 mil dólares, além dos gastos dentários.

3o. Posto - Um restaurante da Filadélfia teve que pagar 113.500 dólares a Amber Carson, depois que ela escorregara num refresco derramado no chão e, com isso, quebrou o cócix. O líquido estava espalhado no chão porque ela (Amber) havia lançado em seu noivo meia hora antes durante uma discussão entre os dois.

2o. Posto - Jerry Williams, de Arkansas, ganhou 14.500 dólares - mais os gastos médicos - depois de ser mordido no bumbum pelo cachorro do seu vizinho. O cachorro estava trancado numa jaula dentro do jardim de seu proprietário. A indenização foi menor quando o júri percebeu uma certa provocação feita pelo senhor Williams, que estivera disparando tiros no animal, provocando-o.

Campeão - Mr. Merv Grazinski, de Oklahoma City. Em novembro de 2000, comprou uma caravan marca Winnebago das grandes. Em sua primeira viagem, estando em uma auto-estrada, selecionou o dispositivo que fixa uma velocidade de 70 milhas por hora (uns 120 km/h), largou a direção e foi à parte detrás preparar um café - isso, com a caravan ligada a semelhante velocidade. Não deu por conta que o veículo seguira reto e tomara a tangente na primeira curva e colidira. Mr. Grazinski contrariado denunciou a Winnebago por não advertir-lhe no manual de uso de que o programador de velocidade não era piloto automático que faz curvas, freia quando é encessário e, inclusive, buzina se houver necessidade. Por isso, foi indenizado com 1.750.000 e mais uma nova caravan. Hoje em dia, a Winnebago adverte sobre isso em seus manuais de venda, para o caso de algum outro imbecil comprar um de seus veículos.

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