terça-feira, 17 de junho de 2008

O Google encontra quase tudo...

Se você é dessas pessoas que passa horas em frente ao computador e sempre que precisa encontrar algo recorre ao Google, aqui vai uma dica:
Se você procura é um bom candidato para votar nas próximas eleições, siga as instruções...
Entre na página do Google.
Digite "Político Honesto"
Selecione "páginas em português"
clique em "estou com sorte"...
O resultado é assustador.

terça-feira, 27 de maio de 2008

MAPARÁ, PATRIMÔNIO CULTURAL DE CAMETÁ



Cametá, “papamapará”. Assim se mexia com o cametaense até a década de 1970. Em 1984, a hidrelétrica de Tucuruí foi inaugurada e a água do rio Tocantins sofreu enormes mutações, como ser estrangulada, com impedimento à navegação à jusante e à montante da barragem e outras mudanças de ordem sócio-ambientais que alteraram o modo de vida do ribeirinho que viu a transformação: água ter cor, sabor e odor. Mudou de cor, o sabor e o cheiro, desagradáveis, muito limo, piolho d’água e o areal que está tornando praia o que antes era água. Um desastre ecológico que tem derrubado o cais da cidade de Cametá até hoje sem conserto.
E o mapará que bamburrava nas águas tocantinas da área de Cametá, sumiu e o pouco que se encontra, concentrou-se no lago de Tucuruí que nunca teve tradição piscosa do tipo mapará (hypophtholuns edenatus) .
Mas, o cametaense continuou convivendo com a fama de ser papamapará ou de que “era papamapará” como passei a usar nos meus livros.
Bem lentamente começam a aparecer as camboas com o mapará cametaense, o pescador vê, com emoção o brilho prateado entre as canoas no bloqueio. Há um aceno de esperança nesse meio de vida do caboclo mais consciente de sua ação no mundo que precisa de equilibrio sustentável nessas manejadas políticas públicas impostas pelo neoliberalismo econômico que só olha o lucro do capital, o homem da Amazônia se ferrando, feio.
Por isso, venho, antes que o mapará desapareça no mercado exportador, antes que algum aventureiro de outras plagas se aposse e aí seja tarde demais, na condição de cametaense, reivindicar seja o mapará reconhecido como patrimônio cultural de Cametá,local tradicional onde ainda se pode saborear tão gostoso prato, um petisco que pode e deve ser servido de todo tipo e jeito,dentre os quais: cosido , frito, moqueado , no lixo ou de barriga cheia, seco, com pirão de açaí, com feijão, no quitim, como café da manhã, no almoço ou no jantar, com farinha d’água ou seca, com pimenta, com limão, no tucupi, o lanzudo se presta até para adornar pizza e pode ser feito no caldo da vinagreira, com maxixe, limão azedo, na tala, assado e mil outros modo.
Você, leitor, sabe porque todo cametaense é inteligente? Porque come cabeça de mapará, dizia o escritor conterrâneo Victor Tamer e corroborado pelo poeta Alberto Mocbel, mestro Cupijó pelos famosos artistas: Natal Silva, Kim Marques, Ivan Cardoso, médicos Luis Malcher, Herundino Moreira e pelos lingüistas Danuzio Pompeu e Doriedson Rodrigues e tantos outros filhos de Cametá.
Quer comer mapará com açaí, farinha e aviú ? Vá à Cametá à festa de são João,no próximo mês de junho e se empanturre de tudo o quanto tem de gostoso na cozinha cametauara e ajude a tornar o mapará patrimônio cultural de Cametá, com pitiú e tudo o mais.

Salomão Larêdo, advogado, escritor e jornalista
(Publicado no Jornal O Liberal , edição do dia 26 de maio de 2008 – Belém – Pará )

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Piada

Na aula de biologia, o professor pergunta:
- Joãozinho! Quantos testículos nós temos?
- Quatro professor - responde o menino sem pestanejar.
- Quatro? Você ficou doido?
- Bem… Pelo menos os meus dois eu garanto!

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Faroeste Caboclo

Margem esquerda do Igarapé do Francez, município de Santa Cruz do Arari– o terror foi desencadeado no início de março de 2008, quando o pistoleiro Piauí e outros capangas invadiram e atearam fogo em diversas casas de colonos na localidade de Francez, expulsando as famílias e saqueando suas residências. Segundo o relato do presidente da Associação dos Pequenos Produtores Rurais da Comunidade de Francez, José Almir Alves da Costa, o ato de pistolagem se deu a mando do proprietário da Fazenda Santo Elias, sr. Guilherme Benchimol que, na manhã do dia 8 de abril, “ali chegou em uma voadeira juntamente com o pistoleiro Piauí e outros desconhecidos, com armas de fogo, que novamente deram o ultimato aos colonos para o abandono de suas residências em dez dias, pois se não saírem irão sofrer graves conseqüências”, sob a alegação de que as terras pertenceriam ao fazendeiro. Desde então, cerca de setenta famílias deixaram suas pequenas posses, escondendo-se em casas de parentes, como bandidos fossem, ou mesmo deixando a localidade com medo de sofrer as “graves conseqüências”, como ameaçou o pistoleiro. Piauí, também conhecido como José Amoedo, é bandido conhecido na região de Cachoeira e Santa Cruz, tendo cerca de vinte denúncias por homicídio, sempre de forma violenta, a serviço de fazendeiros inescrupulosos.Na seqüência dos fatos, na manhã do dia nove, a professora da pequena escola da localidade foi procurada por algumas famílias que tiveram as casas queimadas e saqueadas, e cedeu a escola para que guardassem o que restou de seus pertences. Sem ter a quem recorrer, pois o presidente da Associação não estava na região, os moradores conseguiram uma rabeta e pediram à professora que acompanhasse um grupo para ir à delegacia de Santa Cruz do Arari, onde foi registrado o ato criminoso dos capangas do fazendeiro Guilherme Benchimol. Aconselhado a procurar a Juíza e a Delegacia em Cachoeira do Arari, o grupo seguiu para esta cidade vizinha onde o presidente da Associação prestou Termo de Declaração no dia 25 de abril, permanecendo o grupo até o dia 29 em Cachoeira, sem recursos e ameaçados de morte caso voltem à comunidade, conforme telefonema recebido na própria Delegacia de Cachoeira citando especificamente a professora – consta que o pistoleiro aguarda o grupo no caminho de volta. No entanto, na madrugada do dia 30, o grupo de moradores voltou de motor para o Francez, mesmo correndo perigo de vida, enquanto a professora permaneceu em Cachoeira acompanhando o andamento das investigações.O Igarapé do Francez divide os municípios de Anajás e Santa Cruz do Arari, na região dos campos da Ilha do Marajó. A comunidade fica em sua margem esquerda e a escola na margem direita (município de Anajás), atendendo sessenta e três alunos dos dois municípios. As terras em litígio localizam-se no município de Santa Cruz do Arari e compreendem uma área de pouco menos de seis mil hectares, demarcadas em 22 de abril de 2004 pelo Instituto de Terras do Pará – ITERPA como de propriedade da Associação dos Pequenos Produtores Rurais da Comunidade Francez, segundo o protocolo no. 2002/308531.Em outro documento - certidão emitida em 27 de agosto de 2003 - a Gerência Regional de Patrimônio da União no Pará e Amapá – GRPU/PA-AP certifica a tramitação do processo de no. 05010.001401/2003-32 referente ao pedido da Associação de cessão de uso da área caracterizada como terreno de marinha e de propriedade da União, destinada à implantação de projeto de Manejo Florestal Sustentado de Açaizeiro. No decorrer desse processo, ao final de 2007 foram emitidos pela GRPU/PA-AP os primeiros Termos de Autorização de Uso “para o desbaste de açaizais, colheita de frutos ou manejo de outras espécies extrativistas”, como consta no Termo de no. 5503/2007, emitido em 26 de novembro a favor de Benedito Cordeiro da Silva, um dos moradores que teve parte de sua residência queimada pelos bandidos.Hoje, segundo o presidente da Associação, José Almir, vivem no Francez mais de cem famílias, das quais cerca de setenta estão escondidas com medo da ação dos pistoleiros de Benchimol. Acostumados na antiga e perversa tradição do coronelismo e na prática da “meia”, vários fazendeiros do Marajó lucram com a exploração do trabalho escravo das famílias que residem em “suas terras” há gerações, conforme denunciou Benedito Cordeiro. Outro caso recente que bem ilustra essa prática criminosa ocorreu ao final de 2007 quando Teodoro Lalor, colono da localidade de Gurupá no município de Cachoeira do Arari, sofreu perseguição e foi preso por denúncia do fazendeiro Liberato de Castro.Lalor ocupa uma área de manejo de açaí pretendida por Liberato, mas ganhou na Justiça a autorização de uso e enfureceu o fazendeiro que explora outras áreas na região de Cachoeira e Ponta de Pedras com a prática da “meia” – o colono colhe o açaí e metade fica com o fazendeiro. Em janeiro de 2008, doente e internado no Hospital de Cachoeira, Lalor recebeu a solidariedade de colonos de toda a região que realizaram duas passeatas pelas ruas de Cachoeira com apoio da Federação dos Trabalhadores na Agricultura – FETAGRI/PA, e teve a prisão revogada por ordem da Juíza da Comarca.No entanto, enquanto Piauí e seus comparsas, a mando de Guilherme Benchimol, aguardam o retorno dos colonos do Francez na curva do rio acostumados nos desmandos do coronelismo e na certeza da impunidade que o isolamento do Marajó sempre facilitou, as notícias agora viajam na velocidade da internet, importante arma na luta pelos direitos humanos e pela terra a quem nela trabalha.Cachoeira do Arari, abril de 2008

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Walcyr Monteiro - 35 anos de Visagens e Assombrações



Em 2007, Walcyr Monteiro comemorou 35 anos da publicação Visagens e Assombrações de Belém, no jornal A Província do Pará e 10 anos da primeira edição do número um da série Visagens, Assombrações e Encantamentos da Amazônia.
Regozijada com o evento, a União dos Escritores e Artistas da Amazônia - UEAMA, realiza a Exposição Walcyr Monteiro - 35 anos de Visagens e Assombrações, que apresenta as diversas edições dessas obras e outras em várias áreas. Assim, poderá ser visto o exemplar de A Província do Pará, de 1972, que contou a primeira história - A Matinta Pereira do Acampamento, as 5 edições de Visagens e Assombrações de Belém (a 5ª edição encontra-se na 3ª tiragem), a série Visagens, Assombrações e Encantamentos da Amazônia com suas edições, As Incríveis Histórias do Caboclo do Pará, Miscelânea ou Vida em Turbilhão, Cosmopoemas, o livro editado pelo Instituto Piaget, Histórias Portuguesas e Brasileiras para as Crianças (em co-autoria com o escritor português Fernando Vale) e o conto Presente de Natal, publicado em Português, Espanhol, Inglês e Japonês pela Editora Shinseken, do Japão.
Informações sobre peças teatrais, filmes de curta-metragem (como por exemplo, "Visagens", o primeiro filme em Stop Motion do Pará), espetáculos de dança e outros, serão vistos nesta exposição, que também mostra o trabalho de Walcyr Monteiro utilizado em atividades escolares de ensino fundamental e de universidades, sendo objeto de vários TCCs.Enfim, a exposição Walcyr Monteiro - 35 anos de Visagens e Assombrações apresenta uma mostra deste incrível universo encantado.

P R O G R A M A Ç Ã O
Fundação Cultural Tancredo Neves
Hall de Entrada - 23 a 30 de abril de 2008 / 8h30 às 19h
Banco da Amazônia Espaço Cultural
02 a 14 de maio de 2008 / 10h às 18h
Fundação Cultural Tancredo Neves
Hall de Entrada - 06 de maio a 05 de junho / 8h30 às 19h
Universidade da Amazônia - Unama
Galeria Graça Landeira 13 a 30 de junho / 9h às 12h - 15h às 22h Sábado das 9h às 12h

segunda-feira, 24 de março de 2008

A asa e a serpente (primeiro livro de Andara)


Vicente Cecim

A asa e a serpente
(primeiro livro de Andara)

Minha mão esquerda está cuidando da direita como se fossem dois irmãos

E há aves caindo do céu e se transformando em terra. A mão direita que ainda mata

Bem no começo da viagem, é preciso dizer o que contém este primeiro livro. Ele é o relato da aparição de uma assombração militar em Santa Maria do Grão.

Esta viagem a Andara
E aonde mais?
Na vida.
Andara é perto e longe. Andara está dentro de ti. E fora. E dentro de mim.
Diz a voz

Esta voz

E agora, se vocês já estão prontos para as febres do sangue sem esperança de um prisioneiro da cabeça escura e das idades do homem
Já?

Mais tarde teremos um dia na vida do homem sem memória.
E depois, arte mecânica e revolta.
Isso anuncia dois finais. Falsos. Para escolher

E bem no finzinho, cairá a chuva.
Mas essa, irmãozinhos, é uma outra, e rara, chuva

Eles ainda entregarão outras crianças às águas, arrastados pelo desejo de tocar o fundo

Por que estas palavras, e não outras, para contar pela primeira vez a vocês a história?

Agora passo a narrar, sem fôlego,
às vezes alegre, às vezes triste,
todo o conteúdo de um dos meus sonos.
Um dos mais reais

Tudo se dá aqui, entre luzes e sombras.
E não lá, onde respira o vapor dos venenos cotidianos o leitor impossível de tocar de outro modo, à traição. Com estas mãos. As mesmas que revelarão uma última porção de terra fértil na palma,
depois que o último homem houver passado,
distraído,
olhando os pés que vão porque querem ir como os olhos vão porque querem ir neste texto que fala de uma tarde dada ao acaso.
O morto voltou numa tarde. Então começo por essa tarde.
Também voltam os guinchos e os animais que fazem uma careta cômica para a origem do bem e do mal.
Eu falo do tecido fino onde a vida dá sentido à vida.
E este é o relato.
Nele, vocês verão apenas dois focinhos humanos.
O meu e o do sargento Nazareno.
Os outros estarão velados pela noite de uma fábula detestável.
Mas ao mesmo tempo é uma atmosfera limite o que me leva esconder as identidade das suas carnes e a intenção de dar a vocês um jogo e um ingrediente do susto infantil

A memória. Um retorno sobre os mesmos passos para onde quer que se vá.
Mas não neste caso, talvez
Será uma fala da outra voz a invenção do Nazareno e desta história escura, estremecida de relâmpagos em plena estação do medo

Meti a mão no passado,
mas é um passado que guardo na memória sem ter vivido um só momento dele, eu não estive lá
para extrair um fantasma assim sem vida, um tanto estragado e mutilado depois que o matei pela primeira vez. E sujo de terra depois que eu o enterrei com a ajuda de um cortejo de miseráveis e infelizes criados pela imaginação, ou sonhados. Ou é sem dúvida a memória. Ou dos quais apenas me lembro desde que comecei a falar de improviso, sem nenhuma realidade sob os pés.

E no entanto eu não minto
Tenho ainda um olho vivo e este outro olho, morto, enterrado na cara. Mas ele é necessário, como verão. Sem ele não teríamos um morto de volta à vida.
E é pelo segundo olho, o que morreu, que posso jurar
Embora seja o primeiro que veja que estamos prontos para dar início.

- Tu és pó e do pó retornarás.

Esta é a operação revoltada que alterará o passado e a tradição dos circos ambulantes, pela substituição de uma única letra numa voz que fala de fatalidade

E assim caímos, ou volta à tona o texto, no momento exato em que o Nazareno está regressando para começar a sua segunda vida, na qual ele recusará todo o horror e as cruzes de vidro que o dia de ontem alimentou no seu ventre com rações de violência. Não teremos mais seus dentes à mostra. Eu falo de um homem que dirá adeus às cidades e penetrará num rio com vegetais vermelhos, em busca da felicidade, com uma provisão de mistérios em cada lábio.

Eu e os infelizes havíamos enterrado o seu corpo, depois que eu o matei, num caixão capaz de resistir ao ódio de um morto à traição.

Mas a sua volta era a evidência, em pleno ar daquela tarde, de que nem a madeira mais dura pode resistir à outra intenção com que eu conto esta história.

O Nazareno voltava.
E carregava seu caixão na cabeça. Ia entrando, com passos exaustos, pela rua que o levaria à sombra dos monumentos irônicos que espiam a vida na praça de Santa Maria do Grão enquanto olhos ocultos o viam chegar. E não respire, não viva. Ninguém quis acreditar no que viu

Ele estava acabado como um morto que segue em busca de uma estrela, naquele fim de tarde de resto igual aos outros, lento, parando para se deixar engolir pela noite.
Quando parou, espanto e medo. Estava onde eu temia. Vi que era o mesmo lugar onde eu havia espetado o seu corpo com a faca,
uma emoção do rancor. Uma sombra de homem com uma faca por trás de um homem adormecido.
Digo tudo o que vi no meu sono. Sem pudor.
Ele sentou. E era o chão onde eu fiz correr um mar vermelho, o sangue apagado pela memória das testemunhas e, também, pelos pés do acaso fazendo a sua passagem por ali
Pôs o caixão do seu lado. Apoiou a costa na parede de uma casa. A costa onde haveria uma cicatriz azul, ao redor da ferida,
ou nada. Tudo podia ter sido apagado pela morte. E sua cabeça caiu da altura de um abismo para a paz do seu peito, um jardim sem piedade.
Afundando assim, ele dormiu. E esqueceu que havia voltado.
E veio a noite com um vento negro, que deu fim em alguns homens, espetáculo rodopiante de desesperos e gritos.
As mulheres e as crianças, porém, ousaram sair para as ruas e não foram molestadas por estranhos. É assim a vida.

Quem inventou esse vento?
O medo, que voltava, como antes, junto com o morto.
Ou ele é apenas o efeito artificioso com que quero instalar, assim logo de início, uma atmosfera ainda mais suspeita para fortalecer este meu relato suspeito e destroçar todo o poder infantil que vocês têm de aplacar as tempestades.
Escolham

quinta-feira, 20 de março de 2008

Semana Santa


Ver-o-peso
Upload feito originalmente por Nando_Souza
Os preços do pescado no Ver-o-pêso são mais um incentivo ao jejum e a oração...

quinta-feira, 13 de março de 2008

Reciprocidade


Depois de vários casos de maus tratos e exageros na deportação de brasileiros em aeroportos pelo mundo, como no caso da estudante Patricia Camargo, que ia apresentar trabalho em congresso, mas foi impedida por policiais da imigração espanhola, finalmente vejo sinais de reação.
É compreensível o rigor dos europeus, afinal a prostituição, as disputas por postos de trabalho, o tráfico e outras mazelas pesam nessas medidas, mas eu quando visitante, gosto de ser bem tratado, da mesma forma que trato as pessoas que recebo na minha casa.
Se em vez de enviar jovens brasileiras para rebolar para os estrangeiros no aeroportos nacionais, nossos políticos tivessem que rebolar (no bom sentido) para dar explicações aos nossos estudantes e cientistas que foram mandados de volta, certamente eles já teriam tomado providências. Por essas e outras é que defendo o princípio da RECIPROCIDADE.

sexta-feira, 7 de março de 2008

O Eterno Feminino


O Eterno feminino é a exposição fotográfica que terá início às 19h deste sábado, 8 de março, na galeria Fotoativa, na Praça das Mercês. Fotógrafos participantes: Alberto Bitar, Anita lima, Bob Menezes, carlos Guedes, Daniel Cruz, Eduardo Kalif, Fátima Soares, Fatinha Silva, Geraldo Ramos, Ionaldo Rodrigues, Irene Almeida, Joyce Nabiça, Liane Dahás, Luciana Magno, Pedro Cunha e minha amiga Tília Koudela.
Não perca essa oportunidade, que esse povo entende do assunto.
Vá lá, que eu Jamevu!
Valeu Tília!

quarta-feira, 5 de março de 2008

1º Salão de Humor da Amazônia




Em função do grande número de inscrições de cartunistas de toda parte do mundo, o prazo final para as inscrições do 1º Salão de Humor da Amazônia foi prorrogado até o dia 11 de março.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Maestro Waldemar Henrique da Paz



15 de fevereiro de 1878, sexta-feira. Com o drama As duas órfãs, do escritor francês A. D´Ennery, apresentado pela companhia do ator pernambucano Vicente Pontes de Oliveira, tem início a história da bela casas de espetáculos de Belém do Pará. O Theatro de Nossa Senhora da Paz ou Theatro da Paz, como é conhecido. Hoje também faz aniversário outro monumento da música paraense, Waldemar Henrique da Costa Pereira, que de tão grande envolvimento com o Theatro, bem que poderia ser chamado de Waldemar Henrique da Paz. Ele que nos deixou de herança sua música, um retrato da alma amazônica e seu amor incondicional pelas nossas coisas.Vivas ao Theatro da Paz e ao Maestro!
Como presente aos aniversariantes, tratemos com o devido respeito nossos monumentos, nossos artistas, nossa cultura...

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Grito Rock 2008



Para quem não curte muito as marchinhas de carnaval, hoje é dia de Rock no Açaí Biruta.

Simultâneo em 50 cidades da América do Sul, o festival Grito Rock 2008 volta em mais um
carnaval. Em Belém, a Dançum Se Rasgum Produciones traz ao Açaí Biruta uma noite com
o melhor da nova música independente. Dia 1º de fevereiro, as bandas locais I.O.N., Filhos
de Empregada e Clepsidra se juntam a amazonense Tetris e ao canadense Chris Murray na edição de Belém do Grito Rock 2008.Quem encerra a noite é a banda Irracional, formada por Sammliz, Renato Torres, Ícaro Suzuki, Leo Chermont e Adriano, especialmente montada para tocar os clássicos da fase Racional de Tim Maia.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

UFPA AMPLIA CAMPUS DE CAMETÁ

UFPA AMPLIA CAMPUS DE CAMETÁ E QUER ENCAMPAR MUSEU HISTÓRICO
A Universidade Federal do Pará deve repassar ao campus universitário do Tocantins/Cametá dois milhões de reais referentes ao Programa de Reestruturação das Universidades Públicas – REUNI -, para que sejam construídas seis salas de aula climatizadas, auditório para 200 pessoas, biblioteca setorial e salas de professores com cabines individuais. A construção terá início no primeiro semestre de 2008 e estará concluída em dezembro do referido ano, como afirma o coordenador do Campus, Prof. Dr. Gilmar Pereira da Silva e o Vice-coordenador Prof. M.Sc. Doriedson Rodrigues.
Todo o campus foi recentemente revitalizado e por ficar em uma área pequena no bairro da Matinha, será verticalizado em dois pavimentos.
A condenação afiançou que tudo que eles prometeram na campanha, já realizaram e estão fazendo além, como a implantação do curso de Pedagogia no município de Mocajuba e o de Letras em Pacajá. Destacaram ainda que com o plano de reestruturação das Universidades a partir de 2009 entrará em funcionamento além dos cursos já existentes os cursos de Historia, Matemática e Ciências Naturais.
A administração aguarda o termo de doação, por parte da prefeitura de Cametá, de uma área mais ampla – que poderá ser a área do antigo aeroporto - onde funcionará o campus II da UFPA em Cametá, que abrigará além de outros cursos, área esportiva e de recreação. Considerando a história da cidade de Cametá, a meta da UFPA é transformar o Campus num pólo de educação/ensino e cultura que atenda a região.
A administração, em parceria com as prefeituras, tem planos para instalar bibliotecas em todas as sedes dos municípios do Baixo - Tocantins sob jurisdição do Campus de Cametá, ou seja: Cametá, Limoeiro do Ajuru, Oeiras do Pará, Mocajuba, Baião e Pacajá e transformar a biblioteca setorial em uma espécie de Biblioteca Regional cujo acervo e atendimento sirvam de referência. A fim de firmar esse propósito, já há um embrião deste projeto no município de Mocajuba.
O coordenador garante que neste ano conclui o planejamento para que seja instalado até o ano de 2010, um curso de pós-graduação stricto sensu em Linguagem, Educação e Trabalho,além da ampliação dos cursos de especialização que já funcionam no referido Campus.
A coordenação se empenhara para fechar convênio com as prefeituras para que se possibilite a construção de alojamentos para os estudantes que vem das vilas, ilhas, sítios, povoados e dos demais municípios estudar no Campus de Cametá.
No dia 21 de fevereiro a Coordenação entregará o “Auditório Alberto Mocbel” e a “Biblioteca Salomão Larêdo”, homenagem a dois escritores cametaenses contemporâneos. Na oportunidade será criado o Núcleo de Arte e Cultura do Campus que vai desenvolver o teatro, a música a dança e que será dirigido pelos diversos grupos de teatro existente na cidade. A Coordenação pensa num espaço físico para funcionar o teatro-experimental, que poderia ser o prédio histórico onde funcionava o “Grupo Escolar Dom Romualdo de Seixas” ou ainda o prédio da antiga Câmara Municipal. Para tanto proporá parceria com a Prefeitura Municipal de Cametá.
Haverá ainda nesse dia, o lançamento do livro “Educação do campo na Amazônia: uma experiência”, organizado pelos professores Heloisa Canali, Doriedson Rodrigues, Gilmar Silva e Maria de Nazaré Araújo.
A Coordenação do Campus, juntamente com a comunidade acadêmica, tendo em vista a realização do curso permanente de História e considerando isso como uma grande conquista para a região, espera que a parceria com a prefeitura de Cametá ocorra o mais breve possível, e assim possamos dar nossa contribuição assumindo de forma acadêmica e administrativa um dos principais patrimônio da memória cametaense que é o Museu Histórico de Cametá, afirma o coordenador: “tenho o máximo interesse em firmar parceria com a prefeitura para assumirmos o museu, que servirá como laboratório para o curso de História, onde poderemos manter equipes de estagiários que ajudem nos trabalhos de restauro, coleta de informações e sobretudo, contribuir com a preservação desse patrimônio histórico que é um dos retratos desta bela cidade que está beirando os 400 anos de fundação. Nossa meta é contribuir com o desenvolvimento da região que abriga uma significativa comunidade que vem ajudando na construção de um humanismo transformador visando a construção de uma sociedade mais justa, fraterna e feliz”.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Lei contra os estrangeirismos (The Upgrade)


O Projeto de Lei 1676, de 1999, de autoria do deputado Aldo Rebelo, que dispõe sobre a promoção, a proteção, a defesa e o uso da língua portuguesa, objetiva combater o uso excessivo de expressões em língua estrangeira, os chamados estrangeirismos, que, segundo Aldo, dificultam a comunicação do povo brasileiro. Dessa maneira, Com a aprovação da lei, todos os documentos oficiais do Brasil deverão ser escritos em português. E toda comunicação dirigida ao público, caso utilize palavras em outra língua, terá tradução para o português. A regra vale para peças publicitárias, relações comerciais, meios de comunicação de massa e informações afixadas em estabelecimentos comerciais. Eu como defensor de nossa "flor do Lácio" também quero meter minha colher suja de açaí e manifestar minha preocupação com a atual situação.

Não é novidade o receio de que a língua portuguesa seja engolida por algum outro idioma estrangeiro, houve uma época em que o "très chic" era falar francês. E, apesar de todas as precauções dos especialistas, a influência foi inevitável e tão natural que acabamos por adotar e "aportuguesar" algumas palavras que já foram consideradas barbarismos, como garçom, abajur, dossiê, turnê, entre outras. Hoje, devido ao domínio tecnológico, político, econômico e cultural dos Estados Unidos, a grande ameaça é o inglês. É comum e saudável que uma língua se alimente de outras. Já pensou como seria traduzir para o português palavras como samba, pandeiro, agogô, tucupi, maniçoba, surf, futebol, karatê?

O caso aqui, a meu ver, é uma questão de auto-estima. O brasileiro é levado a acreditar (como diria o Edmar, vocalista do Mosaico de Ravena, na música Belém-Pará-Brasil) que "o que é bom vem lá de fora". Isso se reflete, por exemplo, em nomes próprios (que estão se tornando cada vez mais comuns) como: Maik Liann, Istive Onder, Jonatan Katerson, Maicosuel, Rarley Deivis, Quetlen, Thuanny, Sheristone, Stefanny, Argh! No campo imobiliário Belém tem sido agraciada com vários empreendimentos cujos nomes beiram a macaquice. É um tal de, Residence, Towers, Ville, Office, River, Plaza, Maison, Village, Top, Center para todos os (duvidosos) gostos. Cada com um um "plus". Play-Ground, Lounge Bar, coffee-shop, Fitness Center e por aí vai... Quando o assunto é propaganda e publicidade, então, sai de perto...

É louvável querer defender nossa língua. Eu também quero, mas o sujeito que coloca no próprio filho o nome de Maicosuel Arlinson, vai ligar para uma lei dessas? Quem vai determinar o que é uso abusivo? Com que critérios?

A língua é, de certa forma, um espelho da alma do indivíduo, através do falar é possível saber em certos casos, de que região do país a pessoa é, de que classe social, nível de escolarização, faixa etária, sexo e muitas outras informações facilmente identificáveis em uma simples conversa. Não tem como mudar isso por decreto, apesar de não gostar dos exemplos que citei acima, eles são apenas um sintoma desse mal, não a causa. não me parece sensato querer tratar um sintoma sem cuidar da causa principal do mal, que é, a meu modo de ver, a baixa estima do brasileiro. O que nós precisamos urgentemente é melhorar a auto-estima do brasileiro através da educação, distribuir livros nas escolas, incentivar a leitura, criar formas de propagação da literatura brasileira, valorizar nossos escritores, nossa cultura, promover debates, feiras, baratear o custo dos livros, subsidiar, criar à exemplo de outros programas, um que garanta a leitura de pelo menos um livro por mês aos brasileiros. Isto sim mereceria o meu total apoio.
Uma informação: mais de 200 línguas, além do português, são faladas no Brasil: cerca de 190 línguas indígenas e 20 línguas de comunidades descendentes de imigrantes. (voltaremos ao assunto em breve)

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

O fim da CPMF e a volta ao "quinto dos infernos"

Depois de ter engordado "provisoriamente" os cofres do governo nos últimos treze anos, a CPMF que substituiu o IPMF de 1994, finalmente foi derrubada. O que tinha tudo para ser uma ótima notícia está sendo devidamente reeditada pelo já previsto "plano B" do governo, um pacote de medidas destinadas a compensar as perdas decorrentes do fim da cobrança. Com isso, o governo passou a alíquota que era cobrada na CPMF(0,38%), para o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), o que na prática, restaura a antiga cobrança. Por falar em antiga, é da época do Brasil-Colônia, a expressão "o quinto dos infernos", uma referência ao percentual de 20%, o "quinto", que a coroa portuguesa exigia como tributação dos produtores brasileiros, principalmente de ouro. Essa cobrança de Portugal provocou na população um sentimento de revolta que culminou com a inconfidência mineira e o enforcamento de Tiradentes.
Muitas revoltas depois o Brasil acabou se tornando "independente", mas o "quinto" já não é mais o mesmo. Bem alimentado por nossos valorosos políticos, o quinto dos infernos, praticamente dobrou de tamanho e continua crescendo... Quantos "enforcamentos" ocorrerão até que o povo realmente lute por seus direitos?

Veja abaixo a "listinha" de tributos (impostos, contribuições, taxas, contribuições de melhoria) existentes no Brasil:

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Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante - AFRMM - Lei 10.893/2004
Contribuição á Direção de Portos e Costas (DPC) - Lei 5.461/1968
Contribuição ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - FNDCT - Lei 10.168/2000
Contribuição ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), também chamado "Salário Educação"
Contribuição ao Funrural
Contribuição ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) - Lei 2.613/1955
Contribuição ao Seguro Acidente de Trabalho (SAT)
Contribuição ao Serviço Brasileiro de Apoio a Pequena Empresa (Sebrae) - Lei 8.029/1990
Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado Comercial (SENAC) - Lei 8.621/1946
Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado dos Transportes (SENAT) - Lei 8.706/1993
Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado Industrial (SENAI) - Lei 4.048/1942
Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado Rural (SENAR) - Lei 8.315/1991
Contribuição ao Serviço Social da Indústria (SESI) - Lei 9.403/1946
Contribuição ao Serviço Social do Comércio (SESC) - Lei 9.853/1946
Contribuição ao Serviço Social do Cooperativismo (SESCOOP) - art. 9, I, da MP 1.715-2/1998
Contribuição ao Serviço Social dos Transportes (SEST) - Lei 8.706/1993
Contribuição Confederativa Laboral (dos empregados)
Contribuição Confederativa Patronal (das empresas)
Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico - CIDE Combustíveis - Lei 10.336/2001
Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico - CIDE Remessas Exterior - Lei 10.168/2000
Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública - Emenda Constitucional 39/2002 Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional - CONDECINE - art. 32 da Medida Provisória 2228-1/2001 e Lei 10.454/2002
Contribuição Sindical Laboral (não se confunde com a Contribuição Confederativa Laboral, vide comentários sobre a Contribuição Sindical Patronal)
Contribuição Sindical Patronal (não se confunde com a Contribuição Confederativa Patronal, já que a Contribuição Sindical Patronal é obrigatória, pelo artigo 578 da CLT, e a Confederativa foi instituída pelo art. 8º, inciso IV, da Constituição Federal e é obrigatória em função da assembléia do Sindicato que a instituir para seus associados, independentemente da contribuição prevista na CLT)
Contribuição Social Adicional para Reposição das Perdas Inflacionárias do FGTS - Lei Complementar 110/2001
Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS)
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)
Contribuições aos Órgãos de Fiscalização Profissional (OAB, CRC, CREA, CRECI, CORE, etc.)
Contribuições de Melhoria: asfalto, calçamento, esgoto, rede de água, rede de esgoto, etc.
Fundo Aeroviário (FAER) - Decreto Lei 1.305/1974
Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (FISTEL) - Lei 5.070/1966 com novas disposições da Lei 9.472/1997
Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS)
Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST) - art. 6 da Lei 9998/2000
Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização (Fundaf) - art.6 do Decreto-lei 1.437/1975 e art. 10 da IN SRF 180/2002.
Imposto s/Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS)
Imposto sobre a Exportação (IE)
Imposto sobre a Importação (II)
Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA)
Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU)
Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR)
Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza (IR - pessoa física e jurídica)
Imposto sobre Operações de Crédito (IOF) + (Acrescido do percentual da alíquota da CPMF)
Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS)
Imposto sobre Transmissão Bens Intervivos (ITBI)
Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD)
INSS Autônomos e Empresários
INSS Empregados
INSS Patronal
IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados)
Programa de Integração Social (PIS) e Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP)
Taxa de Autorização do Trabalho Estrangeiro
Taxa de Avaliação in loco das Instituições de Educação e Cursos de Graduação - Lei 10.870/2004
Taxa de Classificação, Inspeção e Fiscalização de produtos animais e vegetais ou de consumo nas atividades agropecuárias - Decreto Lei 1.899/1981
Taxa de Coleta de Lixo
Taxa de Combate a Incêndios
Taxa de Conservação e Limpeza Pública
Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental - TCFA - Lei 10.165/2000
Taxa de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos - Lei 10.357/2001, art. 16
Taxa de Emissão de Documentos (níveis municipais, estaduais e federais)
Taxa de Fiscalização da Aviação Civil - TFAC - Lei 11.292/2006
Taxa de Fiscalização CVM (Comissão de Valores Mobiliários) - Lei 7.940/1989
Taxa de Fiscalização de Sorteios, Brindes ou Concursos - art. 50 da MP 2.158-35/2001
Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária Lei 9.782/1999, art. 23
Taxa de Fiscalização dos Produtos Controlados pelo Exército Brasileiro - TFPC - Lei 10.834/2003
Taxa de Fiscalização e Controle da Previdência Complementar - TAFIC - art. 12 da MP 233/2004
Taxa de Licenciamento Anual de Veículo
Taxa de Licenciamento para Funcionamento e Alvará Municipal
Taxa de Pesquisa Mineral DNPM - Portaria Ministerial 503/1999
Taxa de Serviços Administrativos – TSA – Zona Franca de Manaus - Lei 9960/2000
Taxa de Serviços Metrológicos - art. 11 da Lei 9933/1999
Taxas ao Conselho Nacional de Petróleo (CNP)
Taxa de Outorga e Fiscalização - Energia Elétrica - art. 11, inciso I, e artigos 12 e 13, da Lei 9.427/1996
Taxa de Outorga - Rádios Comunitárias - art. 24 da Lei nº 9.612/98 e nos art. 7 e 42 do Decreto 2.615/1998
Taxa de Outorga - Serviços de Transportes Terrestres e Aquaviários - art. 77, incisos II e III, a art. 97, IV, da Lei 10.233/2001
Taxas de Saúde Suplementar - ANS - Lei 9.961/2000, art. 18
Taxa de Utilização do MERCANTE - Decreto 5.324/2004
Taxas do Registro do Comércio (Juntas Comerciais)
Taxa Processual Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE - Lei 9.718/1998
Nota: Laudêmio, Pedágio, Aforamento e Tarifas Públicas não são considerados tributos. Veja porquê.

Fonte: Portal Tributário