segunda-feira, 31 de julho de 2006

Sandwish

Entrevista ao vivo. Nuntricionista dá dicas de alimentação saudável na Globo...
O dificil é não rir...

31 de Julho

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31 de julho, segunda-feira.
Você não vê motivos para comemorações?
Hoje é Dia do orgasmo
Quer saber como toda essa história começou?
A data foi criada há quatro anos por sex shops inglesas. Vale lembrar que as mesmas chegaram a uma constatação triste: após encomendarem uma pesquisa, descobriram que cerca de 80% das mulheres inglesas nunca chegaram ao orgasmo.
Confira dicas e matérias sobre o assunto aqui.
Não vá perder muito tempo lendo...

sexta-feira, 28 de julho de 2006

SEM PALAVRAS

Quero Mais Brasil... para quem?

Você acredita que uma iniciativa autodenominada "movimento" e apoiada por Armínio Fraga, Gustavo Franco, João Roberto Marinho, Antonio Ermírio de Moraes, Nelson Sirotsky e Roberto Civita poderá mudar o Brasil?

Leia a análise de Gustavo Barreto e veja porque é fácil deduzir o verdadeiro significado do "movimento".
Na verdade essa pequena parte de afortunados, donos das maiores fortunas do país não está satisfeita. Eles querem um pouco mais.
Aproveitando o desejo por mudanças do povo brasileiro e unindo-se a artistas pouco (ou muito) familiarizados com a situação do país, perseguem seu objetivo: querem ficar mais ricos, às custas do Brasil.

sexta-feira, 21 de julho de 2006

VIDA BOA

Férias...
Êh, vida boa!

quarta-feira, 19 de julho de 2006

De bubuia na maré - Cametáforas 3

No mês de julho, grande parte da população de Belém, vai de mala e cuia aproveitar as férias no interior, nas praias, nos igarapés e ilhas, o negócio é ficar de bubuia na maré...
Nesse clima de férias, lembrei de um primo que fez o caminho inverso...
- Cumpadre Gitito, leve estezinho pra istudá na cidade.
- Sei não, cumpadre, a responsabilidade é muito grande...
- Eu cunfiu nu sinhô, depois, ele pode ajudá na venda do açaí na parte da manhã e de tarde vai pra iscola..
- Olhe lá, cumpadre...
- Pulamordedeus! É melhó quê ficá batendo beira, teteé...
- Intão, tá!
Nascido e criado na beira do rio Tijucoaquara, estava acostumado com a velha e boa canoa, na qual remava com desenvoltura. Nunca tinha vindo à Belém e não tinha a menor intimidade com as loucuras da cidade grande. No primeiro contato com o asfalto, quase foi atropelado por um ônibus e logo na chegada em casa, passou maus momentos com a língua presa no congelador, ficou assustado com a quantidade de novidades, televisão, liquidificador, som, fogão a gás... era muita coisa para conhecer.
- Quando eu cumeçá a trabalhá vou cumprá um bicho desse prá mamãe.
- Que bicho, aquelezinho?
- Esse que sopra e fica percurando a gente.
- Ah! ventilador...
Ele adorava olhar as pipas no ar... Quando alguma caía nos açaizeiros do quintal de casa, ele subia e tirava com uma facilidade que deixava os garotos da rua frustrados.
Um dia minha avó quase teve um ataque quando viu o moleque subindo num poste para tirar uma pipa que tinha ficado presa no fio de alta tensão. Ficou de castigo, sem sair de casa, passava o dia olhando a televisão desconfiado, não entendia como aquela gente toda ia parar lá dentro.
Um dia fomos ao cinema. O assombro foi maior ainda, John Wayne atirava de lá da tela e ele se abaixava entre as poltronas apavorado, imaginando as balas e flexas voando sobre a sua cabeça.
- Num vô é dá moleza pra piçica...
A vida na cidade tava cada vez mais difícil. No primeiro dia de aula, ele voltou da metade do caminho reclamando que os pés estavam doendo muito.
- É muita panemeira, esse sapatu ficu gito nu meu pé.
- Não é isso. Você calçou ao contrário. Tá parecendo pé de papagaio.
Depois de muito esforço ele conseguiu se acostumar com os sapatos, com a lonjura, com a escola, com a cidade, aprendeu a ler e começou a descobrir um mundo novo...
Um dia passou num concurso público e voltou para Cametá para ensinar um pouco do que aprendeu. Minha avó é que anda meio contrariada.
Sem entender muito bem as “novidades”, anda resmungando pela casa...
- Esse piqueno tá ficando leso... Deve di tá bamburrandu prá cumprá uma tv que num passa nem nuvela... Inda fica u dia tudu iscrevendo numa purcaria de máquina sem papér... Depus fala que eu que tu caducando...
- Vó, se a minha namorada ligar, diz pra ela que eu tô conectado...
- Tá cum quê?
- Na rede, vó conectado na rede.
- Mi respeita, muleque! saliência na minha rede é que não...
- Não é isso, vó... é internet
- Nete? Tua namorada não é a Naza?
- Deixa pra lá, vó...
- É muita pavulagem!
- Inté! Jamevú!

VOCABULÁRIO

FICAR DE BUBUIA: Ficar sem fazer nada, ficar flutuando na água
BATENDO BEIRA: Vadiando
TETEÉ: À toa, de forma aleatória
BAMBURRANDO: Ganhando muito dinheiro.
LESO: idiota, amalucado
GITO: Pequeno (També pode ser, miúdo, zinho, zitito...)
LONJURA: Grande distância
PANEMEIRA - PICICA: Azar, Falta de Sorte
PAVULAGEM: Orgulho, Altivez
JAMEVÚ: Já vou embora

terça-feira, 18 de julho de 2006

PROJETO PANAMAZÔNIA II

Monitoramento da Cobertura Vegetal da Amazônia Sul Americana.

Um mapeamento completo da Amazônia, distinguindo as áreas desmatadas do solo em reflorestamento e a vegetação queimada. Este é o objetivo do Projeto Panamazônia II, que está sendo desenvolvido no INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia, responsável pela divulgação anual do índice de desmatamento da Amazônia Legal. Este índice é resultado do Prodes - Monitoramento da Floresta Amazônia Brasileira por Satélite, que, junto com o Deter - Detecção de Desmatamento em Tempo Real, também do INPE, viabilizou a criação do Projeto Panamazônia II, cujo objetivo é o de retomar o monitoramento global de toda a floresta tropical úmida da América do Sul, utilizando as imagens MODIS.

Produtos gratuitos
O Projeto Panamazônia II foi concebido e está sendo desenvolvido com base apenas em produtos gratuitos, como o software SPRING, imagens MODIS e imagens GEOCOVER.

Após a elaboração deste mapa inicial, contendo a distribuição da mata natural referente ao intervalo 1999-2000, serão utilizadas as imagens MODIS do ano de 2005 para avaliar em cada país a perda da floresta tropical úmida ocorrida durante o período.

A continuidade do monitoramento global anual de toda a floresta tropical úmida da América do Sul, ou seja, a sistematização do Projeto PANAMAZÔNIA II, terá como mapa base o produto final obtido com as imagens de 2005. A partir daí novas imagens MODIS serão inseridas na base de dados para executar o monitoramento, anual inicialmente, do desmatamento em toda região.

Acesso aos Mapas

Veja matéria e acesse os mapas em baixa resolução clicando aqui. O acesso aos produtos em alta resolução é feito clicando duas vezes nas mesmas figuras.

domingo, 16 de julho de 2006

No país do futebol...

Você já reparou a semelhança na fala de nossos candidatos às entrevistas dos jogadores depois de mais uma derrota...

- Mais importante que buscar culpados, é nos unirmos pra tirar o time/país dessa situação...
- A gente procurou fazer o o melhor, infelizmente não foi o suficiente...
- É hora de buscar novas soluções, de ter coragem de mudar...
- Estou colocando o cargo à disposição... é um time/país grande e vai dar a volta por cima...
- Nós colocamos e vamos tirar o time/país dessa situação...

Essa analogia não é gratuita. Duvido que você já não tenha ouvido uma conversa parecida, tanto de jogadores, como de candidatos. Explicações tão repetidas, que a gente fica com a impressão que foram decoradas...

Diz-se que hoje o futebol se "profissionalizou", por isso, há cada vez menos atletas e mais JOGADORES, no sentido pejorativo da palavra, jogam com a mídia, com as palavras, com o mercado, constroem carreiras onde o lucro é a principal meta... Depois da eliminação na copa, enquanto milhares de brasileiros choravam de tristeza, alguns dos responsáveis pela derrota, comemoravam os milhões de dólares e euros ganhos nos contratos milionários fechados durante a competição.

Passado o HEXAgerado "patriotismo" causado pela copa do mundo, o Brasil se vê diante de uma nova "onda patriótica", a "copa eleitoral". Candidatos de todos os partidos políticos, numa disputa onde o favoritismo de uns contrasta com a inexperiência de outros. Assim como na outra copa, a probabilidade de choro é enorme. A diferença é que quem vai escalar o time é você, sou eu, somos nós... Procure conhecer um pouco melhor cada um dos "jogadores" que você vai"colocar em campo".

sábado, 15 de julho de 2006

Teus Filhos

Teus filhos não são teus filhos,
São os filhos e as filhas
Da ânsia da vida por si mesma,
Vem através de ti, mas não são de ti
E, embora vivam contigo,
Não te pertencem

Podes outorgar-lhes teu amor,
Mas não teus pensamentos,
Porque eles têm seus
Próprios pensamentos.
Podes abrigar seus corpos
Mas não suas almas, pois suas almas
Moram na mansão do amanhã
Que tu não podes visitar
Nem mesmo em sonhos

Podes esforçar-te para ser como eles
Mas não procures faze-los como tu
Porque a vida não anda para trás
E não se demora como os dias passados.

Tu és o arco do qual teus filhos são
Arremessados como flechas vivas

Que teu encurvamento
Na mão do arqueiro
Seja tua alegria!

Khalil Gibran

sexta-feira, 14 de julho de 2006

Sparky

Para Sparky, o colégio era uma coisa quase impossível. Ele foi reprovado em todas as matérias na sétima série. Foi reprovado em física no científico, com nota zero.

Sparky também foi reprovado em latim, em álgebra e em inglês. Não foi muito melhor nos esportes. Embora tenha conseguido entrar para o time de golfe da escola, rapidamente perdeu o único jogo importante da temporada. Havia um jogo de consolação e esse ele também perdeu.

Durante toda a sua juventude, Sparky teve problemas de sociabilidade. Os outros alunos não chegavam a não gostar dele, pois ninguém lhe dava importância suficiente para isso. Ele ficava surpreso se algum colega lhe dava bom dia fora do horário de aula. Não se sabe ao certo como foi sua vida sentimental. Sparky nunca convidou uma garota para sair no cientifico. Tinha medo demais de ser rejeitado.

Sparky era um perdedor. Ele, seus colegas...todo mundo sabia. Então ele vivia com isso. Sparky tinha decidido cedo na vida que, se fosse para as coisas darem certo, elas dariam. Do contrário, ele se contentaria com o que parecia ser sua inevitável mediocridade.

No entanto, uma coisa era importante para Sparky – desenhar. Ele tinha orgulho de seus desenhos. É claro que ninguém gostava deles. No ultimo ano do cientifico, ele ofereceu alguns quadrinhos para os organizadores do livro de formatura. Os quadrinhos foram rejeitados. Apesar dessa rejeição específica, Sparky estava tão convencido de seu talento que decidiu se tornar um artista profissional.

Depois de completar o cientifico, ele escreveu uma carta para os estúdios Walt Disney. Pediram-lhe que mandasse algumas amostras de seu trabalho e sugeriu o tema para uma série de quadrinhos. Sparky desenhou os quadrinhos propostos. Passou muito tempo trabalhando neles e em todos os outros desenhos que enviou para avaliação.

Finalmente, recebeu uma resposta dos estúdios Disney. Havia sido rejeitado mais uma vez. Outra derrota para o perdedor.

Sparky decidiu, então, escrever sua própria autobiografia em quadrinhos. Descreveu a si mesmo quando criança – um garoto perdedor e que nunca conseguia se sobressair. O personagem de quadrinhos logo se tornaria famoso no mundo inteiro. Pois Sparky, o menino que tinha tão pouco sucesso no colégio e cujo trabalho fora rejeitado vezes sem conta, era Charles Schulz. Ele criou a tira Peanuts com o cachorro Snoopy e o pequeno personagem Charlie Brown, cuja pipa nunca voava e que nunca conseguiu chutar uma bola de futebol.

Histórias para Aquecer o Coração dos Adolescentes
Jack Canfield & Mark Victor Hansen & Kimberly Kirberger
Editora Sextante

segunda-feira, 10 de julho de 2006

Bom Dia, Belém

Para começar a semana de bem com a vida ...

domingo, 9 de julho de 2006

Como havemos de viver?

Nossa vida, resulta, em grande parte das escolhas que fazemos no dia-a-dia. A roupa que vestimos, o caminho que vamos percorrer, o alimento, religião, o time de futebol o partido político, Estamos sempre nos deparando com encruzilhadas.

Alguns produtos que usamos danificam a camada de ozônio, contribuem para o efeito estufa, danificam as florestas, ou poluem os rios e os lagos. Outros são testados, de forma cruel em animais... O que eu tenho a ver com isso? Tudo.

Em cada escolha pessoal, estão embutidos nossos valores e nossa percepção do mundo. Se quero ser mais saudável, escolho o alimento x, ao invés de y, deixo de fumar, passo a fazer caminhadas regulares, a escolha é apenas uma questão de encontrar os melhores meios para atingir nossos objetivos.

Contudo, algumas escolhas pessoais tem conseqüências coletivas. É o caso da nossa relção com o meio ambiente e a escolha de candidatos nas eleições, são escolhas que requerem "algo mais"... Responsabilidade social é o termo que faz a diferença nessas horas. É preciso entender nossas ações e escolhas como parte de um contexto social
onde o autoconhecimento é o ponto de partida para o processo de mudança.

O que queremos alcançar? Que tipo de vida queremos? Em que tipo de lugar eu quero viver? As respostas dessas perguntas estão intimamente ligadas às escolhas que fizermos hoje.

Como havemos de viver? A Ética numa Época de Individualismo,
é o título do livro de Peter Singer, que trata de forma bastante coerente, o assunto aqui abordado.


"...Uma pequena mudança hoje pode acarretar-nos um amanhã profundamente diferente. São grandes as recompensas para aqueles que têm a coragem de mudar, mas essas recompensas acham-se ocultas pelo tempo.

Geramos nossos próprios meios. Obtemos exatamente aquilo pelo que lutamos. Somos responsáveis pela vida que nó próprios criamos. Quem terá a culpa, a quem cabe o louvor, senão a nós mesmos? Quem pode mudar nossas vidas, a qualquer tempo, senão nós mesmos?

Deus sabe que isto é verdade."


Richard Bach

sexta-feira, 7 de julho de 2006

SPAM DE OLHO MÁGICO



Quando a gente acha que já viu de tudo... Sempre aparece um maluco com uma novidade. Essa invenção já é moda nos States. Spam de olho mágico. Já imaginou se os políticos resolvem usar essa idéia na eleição deste ano.
Imagina você acordar com o som da campainha tocando, dar uma olhadinha e dar de cara com o Enéas sem barba. É enfarte na certa!