domingo, 9 de julho de 2006

Como havemos de viver?

Nossa vida, resulta, em grande parte das escolhas que fazemos no dia-a-dia. A roupa que vestimos, o caminho que vamos percorrer, o alimento, religião, o time de futebol o partido político, Estamos sempre nos deparando com encruzilhadas.

Alguns produtos que usamos danificam a camada de ozônio, contribuem para o efeito estufa, danificam as florestas, ou poluem os rios e os lagos. Outros são testados, de forma cruel em animais... O que eu tenho a ver com isso? Tudo.

Em cada escolha pessoal, estão embutidos nossos valores e nossa percepção do mundo. Se quero ser mais saudável, escolho o alimento x, ao invés de y, deixo de fumar, passo a fazer caminhadas regulares, a escolha é apenas uma questão de encontrar os melhores meios para atingir nossos objetivos.

Contudo, algumas escolhas pessoais tem conseqüências coletivas. É o caso da nossa relção com o meio ambiente e a escolha de candidatos nas eleições, são escolhas que requerem "algo mais"... Responsabilidade social é o termo que faz a diferença nessas horas. É preciso entender nossas ações e escolhas como parte de um contexto social
onde o autoconhecimento é o ponto de partida para o processo de mudança.

O que queremos alcançar? Que tipo de vida queremos? Em que tipo de lugar eu quero viver? As respostas dessas perguntas estão intimamente ligadas às escolhas que fizermos hoje.

Como havemos de viver? A Ética numa Época de Individualismo,
é o título do livro de Peter Singer, que trata de forma bastante coerente, o assunto aqui abordado.


"...Uma pequena mudança hoje pode acarretar-nos um amanhã profundamente diferente. São grandes as recompensas para aqueles que têm a coragem de mudar, mas essas recompensas acham-se ocultas pelo tempo.

Geramos nossos próprios meios. Obtemos exatamente aquilo pelo que lutamos. Somos responsáveis pela vida que nó próprios criamos. Quem terá a culpa, a quem cabe o louvor, senão a nós mesmos? Quem pode mudar nossas vidas, a qualquer tempo, senão nós mesmos?

Deus sabe que isto é verdade."


Richard Bach

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