segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

A hora da virada




Se você é do time que acha que 2007 já vai tarde, então tá na hora da virada, tá na hora de apelar...
A maioria das pessoas tem um ritual ou simpatia para atrair bons fluidos no ano novo. Vale de tudo, desde da roupa na cor certa, o lugar, a comida, vale de tudo.
Pra começar vai até o vêr-o-pêso, passa lá na Banca da Dona Coló e encomenda logo o "banho". Um daqueles com nomes bem peculiares: Vence-tudo, abre-caminhos, busca-longe, chega-te-a-mim, chama-dinheiro, Atrativo da perseguida, Atrativo do chora-nos-meus-pés, Pega e não me larga.
Aproveita a viagem e compra também um daqueles amuletos, patuás e muiraquitãs para atrair dinheiro, saúde, sorte no amor e bons fluidos.
Se a situação for desesperadora o jeito é seguir uma das simpatias "infalíveis" que fazem sucesso lá pelas bandas do veropa:

SAÚDE E AMOR: Se no seu caso, além da sorte, está faltando a competência aqui vai a receita:
Antes do encontro, tome umas duas garrafadas de "viagra da selva", fabricado à base de marapuama, catuaba, vergalho de coati, pau-ferro, noz-moscada, mururê, guaraná, puxuri cravo-da-índia e pinga de abaetetuba.
Para acompanhar o aperitivo, pode escolher uma ou mais frutas (in natura) entre taperebá, açaí, pupunha, araçá, bacaba, bacuri e fruta de cedro. Para o jantar prepare uma arraia guisada com mariscos frescos e turu cru passado no limão e sal. A Maria Navalhada, especialista no assunto, jura pela fé da mucura que "é tiro e queda" (por via das dúvidas, não esqueça de levar papel higiênico).

DINHEIRO: Se você anda meio panema, mais "liso" que sarapó e quer "bamburrar" em 2008, o negócio é caprichar nas mandingas. Ferva três litros de água e coloque algumas folhas de laranjeira, de fortuna, de erva de bicho, um ramo de salsa, uma colher de sopa de pó de canela. Espere amornar e despeje do pescoço para baixo, depois de seu banho normal.
Para ajudar a sorte, corte uma pena de urubú (preferivelmente do ver-o-pêso) em sete pedaços guarde um dos pedaços na carteira e jogue os outros seis na maré.
Não conte para ninguém que fez esta ou aquela simpatia. O segredo é a alma do negócio.

Aproveitem para começar o próximo ano com o pé direito. O importante é ter pensamento positivo, não só nesta época, mas em todos os dias. O importante é acreditar!

Feliz Ano Novo e Boa Sorte!

VOCABULÁRIO:
Perseguida: genitália feminina
Liso: sem dinheiro
Sarapó: Gymnotus carapo - Peixe (muito escorregadio) comum na região Norte do Brasil.
Bamburrar: ganhar muito dinheiro
Garrafada: bebeiragem preparada com ervas comum no mercado do Ver-o-pêso, em Belém do Pará
Turu: espécie de molusco que vive nas árvores em putrefacção do mangal.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

2014, Belém é show na Copa e na Cozinha



Bem, amigos da rede (aquela da sesta depois do açaí com peixe frito)...
Em 2014 a Copa volta pra casa e Belém se prepara para abrigar uma das sub-sedes da competição. Segundo os especialistas, Manaus é nosso maior adversário nessa briga (o que eu não concordo).
Acho que nosso maior adversário somos nós mesmos (o que não é pouco, considerando as várias "picuinhas" políticas que entravaram durante anos, obras como a macrodrenagem, o Entroncamento, o Mangueirão e outras menos votadas). É claro que temos capacidade de sediar uma das chaves da Copa, mas é preocupante principalmente a questão política, a possibilidade de falcatruas, superfaturamentos, negociatas e as briguinhas provincianas tão comuns por essas bandas. Se conseguirmos superar esse obstáculo, o resto a gente tira de letra.
Para um povo que está acostumado com a multidão (recebemos milhares de pessoas para Círio todos os anos), receber bem é uma rotina, é uma característica de nossa gente. Somos um povo apaixonado e futebol é uma dessas paixãoes onde Paysandu e Remo dão vida a uma das mais antigas e prestigiadas rivalidades do futebol brasileiro, o "clássico-rei da Amazônia" RExPA.
Temos uma cidade linda no portão de entrada da Amazônia. E há muito para o visitante experimentar e descobrir. O Teatro da Paz (um dos mais belos do brasil), a Basílica Santuário de Nazaré, a Catedral, as praças, os museus, as igrejas, só para começar.
A Estação das Docas e o Malgal das Garças são locais onde os cheiros e sabores dessa culinária única, convidam para o banquete ao som de animados ritmos de nosso folclore e embalados pela sensualidade de nossas danças.
Independente dos benefícios imediatos que esse evento pode deixar na cidade em termos de investimentos em diversos setores, é pela oportunidade ímpar de mostrar essas maravilhas ao mundo, que sou favorável a realização da Copa em Belém e caso isso se confirme, fica aqui a sugestão para os interessados, no período do evento, realizarmos paralelamente, Festivais gastronômicos, de música, folclore, dança, de artesanato, feiras e eventos que possam potencializar tudo que temos de bom para oferecer.
Que venha a Copa! ao som do carimbó, com gosto de açaí e cheiro de patchouly
Inté 2014, parente!

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Mensagens Genéricas - Natal e Ano Novo

Ainda não teve tempo de mandar suas mensagens de fim de ano?
Faltou tempo ou inspiração?
Seus problemas acabaram. Aqui tem um monte de mensagens para você escolher.
Agora vê se pelo menos para as pessoas que você considera "especiais" tu arranja tempo de escrever.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

É fantásico!

Finalmente uma notícia boa, pelo menos era o que eu imaginava quando vi a chamada da matéria no fantástico. Trio de vovós fazem turismo indo de Vitória, no Espírito Santo até Belém do Pará. A matéria mostrou as senhoras em alguns felizes momentos da aventura e finalizou dizendo que de Belém vão levar ótimas fotografias, mas que a cidade não está preparada para receber deficientes.
Sou obrigado, não só a concordar, como ir mais além. Belém não está preparada nem para alguém dito "normal". Basta dar uma volta pela cidade para confirmar o que estou afirmando. São calçadas para todos os gostos. Cheias de vasos de cimento (chumbados no concreto), com correntes, muretas, elevadas do nível da rua, revestida de lajotas (uma verdadeira armadilha, quando estão molhadas), com bancos e mesas de concreto, estacinamento de bicicletas, depósito de entulhos.
É preciso fazer valer o Código de Posturas do Município de Belém no que diz respeito aos direitos e deveres individuais e coletivos.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Método de avaliação muito Interessante

Em uma entrevista para emprego, o psicólogo dirige-se ao candidato e diz:
- Vou aplicar-lhe o teste final para admissão.
- Tubo bem - diz o candidato.
E o psicólogo pergunta:
- Você está numa estrada escura e vê ao longe dois faróis emparelhados vindo na sua direção. O que você acha que é?
- Um carro - diz o candidato.
- Um carro é muito vago. Que tipo de carro? Um BMW, um Audi, um Volkswagen?
- Não dá pra saber, né?
- Hum... resmunga o psicólogo, que continua.
Vou fazer-lhe outra pergunta:
- Você está na mesma estrada escura e vê só um farol vindo na sua direção. O que é?
- Uma moto - diz o candidato.
- Sim, mas que tipo de moto? Uma Yamaha, uma Honda, uma Suzuki?
Candidato, já meio nervoso:
- Sei lá. Numa estrada escura, não dá p’ra saber.
Aqui vai a última pergunta:
- Na mesma estrada escura você vê de novo só um farol, menor que o anterior. Você percebe que vem bem mais lento. O que é?
- Uma bicicleta.
- Sim, mas que tipo de bicicleta? Caloi, Monark, Magna?
- Não sei.
- Está reprovado!! - diz o psicólogo.
Aí o candidato dirige-se ao psicólogo e pergunta:
- Interessante esse teste. Posso fazer uma pergunta ao senhor também?
- Claro que pode. Pergunte.
- O senhor está de noite numa rua iluminada.Vê uma moça com maquiagem carregada, vestidinho vermelho bem curto, girando uma bolsinha, o que é?
- Ah! - diz o psicólogo - é uma prostituta.
- Sim, mas quem? A sua irmã? A sua mulher? Ou a puta que te pariu???

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Nota 100 para Dona Adelaide



Dona Adelaide aquela senhora simpática, proprietária do Hotel farol, em Mosqueiro, completa hoje 100 anos. Portuguesa de nascimento e paraense por opção, a centenária senhora é responsável pelo clima "família" do Hotel. Nossos parabéns, não só à ela, mais também aos filhos, netos, bisnetos e amigos, pelo privilégio de tão honrosa companhia.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Entrevista com Benedicto Monteiro

Entrevista com Benedicto Monteiro publicada na revista Caros Amigos, edição de novembro de 2006.

Homem do povo, getulista histórico, amigo de Jango, Brizola e Ribeiro, deputado estadual do Pará, cassado, caçado e preso em 1964, anistiado e eleito duas vezes deputado federal, procurador-geral e secretário de Estado do Pará, o escritor nascido e criado às margens do Amazonas, renovou a literatura, a poesia, a música e a filosofia do seu povo. É autor de romances, poemas, músicas, e muitos livros publicados, entre os quais a sua tetralogia amazônica que imortaliza o personagem Miguel, o mestiço que a pena de Benedicto fez ícone da nacionalidade, elevando-o à galeria maior da nossa representação literária, onde já figuram o sertanejo de Euclides da Cunha, o jeca de Monteiro Lobato e o gaúcho cantado nos ditirambos dos pampas. Este repórter leu a obra e, na sua modesta opinião, o mestiço miguel não fica em desvantagem em relação a ninguém. Como eles, se integra com tal perfeição à "teia da vida", que seu espírito, pleno de resistência e liberdade, Fritjof Capra identificaria como um condutor do "ponto de mutação".
Nele, a síntese amazônica, fundamental ao homem brasileiro, vem tornar completo o "homem do equador", anunciado pelo profeta Oswald de Andrade.


Mario Drumond: Benedicto, a Amazônia ainda é nossa?

Benedicto Monteiro: Eu diria que politicamente, o território como é visto no mapa, ela é nossa, ainda. Mas as influências que vem sofrendo, em especial econômicas, sejam estrangeiras ou do sul do país, são sempre serviço de interesses de fora. Até as conquistas culturais e científicas que tivemos, como o Museu Emílio Goeldi e outros museus, a Embrapa, o Instituto Evandro Chagas, o Enaea e outros centros de pesquisas, que detêm acervos de conhecimentos fundamentais para a Amazônia, não são nem sequer levados em consideração. Isso porque a Amazônia é, para as elites mundiais e nacionais, apenas um depósito de riquezas estratégicas.

Mario Drumond: Os poderes estaduais, como os do Pará e Amazonas, exercem algum poder real sobre seus territórios?

Benedicto Monteiro: Em 1964, logo após o golpe, só o governo do Estado do Pará teve subtraído cerca de 75% do seu território. Setenta e cinco porcento! Todo esse território passou ao governo federal. Em recente entrevista, o diretor do Iterpa revelou que há cerca de 50 mil títulos de propriedade fraudados. Cinquenta mil! Fora as terras que os grileiros ocupam. O decreto era um absurdo, foram desapropriados 100 quilômetros de cada lado das estradas federais existentes, em projeto ou por projetar. Então, era tudo! Eu vejo agora que intuito dos militares era assegurar uma anti-reforma agrária na Amazônia. Porém, quanto aos 100 quilômetros, penso que foi erro datilográfico ou loucura dos que redigitam o decreto-lei, que serviu a muitas arbitrariedades do INCRA, do Getat, e do Gabem, no domínio e na distribuição de 75 porcento das terras do Pará. Depois foi revogado. Só que enquanto vigorou colocaram lá quem quiseram, sem o governo do Pará tomar conhecimento.

Mario Drumond: E o que é feito dessas terras? O governo as entregou a estrangeiros ou a testas-de-ferro?

Benedicto Monteiro: É uma caixa-preta, ninguém sabe nada. Mais importante, para mim, é a riqueza mineral da Amazônia, a região mais rica do mundo em minério... Você fala em ouro, ferro, manganês, cobre, níquel, tudo que é minério, lá temos mais que em qualquer outro lugar. Isso estava sob o controle da Vale do Rio Doce, que era estatal, mas o governo FHC a entregou ao estrangeiro por um preço que não pagaria nem a área de terra (cerca de 400.000 hectares) que ela ocupava no
Pará. Para te dar uma idéia, citando só dois exemplos: todo o ferro de Carajás é exportado e o alumínio que é produzido no Pará é dos japoneses.

Mario Drumond: E essa história de que nos mapas europeus e dos Estados Unidos a Amazônia foi subtraída do Brasil?

Benedicto Monteiro: Eu ouvi depoimentos de diversas pessoas que me dizem que, no ensino básico das escolas européias e norte-americanas, a Amazônia já está sendo apresentada como patrimônio da humanidade, e não como pertencente ao Estado brasileiro. O povo, infelizmente, não sabe de nada, até porque não tem acesso à informação do próprio Estado, nem da realidade amazônica. Nem as elites, inclusive as políticas, querem saber do Pará. Se você, hoje, questionar um deputado da nossa Assembléia, ele não via saber te responder nada. Com o nosso velho aparato de Estado dominado por uma política econômica que privilegia o sistema financeiro, nós no Brasil não podemos fazer nada pela Amazônia. Nem mesmo preservá-la.

Mario Drumond: Nem o governo federal, que concentra todo o poder de decisão, teria condições de dar uma solução?

Benedicto Monteiro: Teria, se seus ocupantes soubessem o que é a Amazônia. Porque, se soubessem o que ela significa para o Brasil, se preocupariam muito mais com ela. É lá que residem as soluções para a economia nacional. Uma obra que considero importante, do professor Samuel Benchimol, demonstra que, se a Amazônia fosse aproveitada lucidamente pelo Brasil, já teríamos as dívidas pagas, externas e internas. Mas ninguém, em esfera alguma de poder, quer saber de estudar a Amazônia. No meu caso, foi diferente. Talvez por ser escritos e ter estudado o homem na Amazônia, me tornei o que chamam agora "ecologista". Minha obra ficcional é, por si, um manifesto ecológico, mas tratando o homem como parte da natureza e não como um perigo para ela. Eu creio que a única maneira de salvar o Brasil, de salvar a Amazônia, é a alfabetização ecológica.

Mario Drumond: Você acha que essa nossa ignorância é fomentada pelos que querem nos tomar a Amazônia?

Benedicto Monteiro: Eu não acho, eu tenho certeza. Já o papel da mídia, comandada sabemos por quem, está jogando não só no Brasil, mas em todo o mundo, com a divisão entre o que eu chamo de “ecologia profunda” e “ecologia superficial”. Estão dando toda a ênfase à “ecologia superficial”, que vê o homem como preservador, conservador ou destruidor, mas sempre fora da natureza. Com isso, querem que as pessoas se preocupem apenas com a preservação das riquezas. Para quê? Para servir às estratégias dos países hegemônicos, e não às nossas. Mas existe uma resistência na Amazônia. No início do século 20 havia cerca de 4 milhões de indígenas na Amazônia, que, de lá pra cá, foram dizimados, um verdadeiro genocídio. Isso significa que houve resistência, uma resistência que persiste no mestiço, que miscigenou com o índio e se fez seu herdeiro legítimo. É ele que está lá, a postos, pronto para enfrentar o invasor. O grande problema são as elites, e quando digo elites não me refiro apenas às elites sociais. Eu me refiro às elites políticas, dos trabalhadores, dos empresários; são elas que têm prejudicado economicamente o Brasil.

Mario Drumond: Essa postura francamente entreguista das elites teria origens no udenismo pós-Getúlio?

Benedicto Monteiro: No Pará não tivemos esse udenismo exacerbado do sul. Agora mesmo, o atual governador chamou grupos folclóricos para um trabalho de preservação da nossa música, que é riquíssima. Nenhum Estado ou país possui a quantidade de ritmos e formas musicais que existem no Pará. E isso estava se perdendo. Então temos de concordar que é uma iniciativa bem pouco udenista.... Lá existe um espírito nacionalista ainda vivo. A única forma de resistência que pode prosperar no Brasil é o nacionalismo. E não é à toa que ele existe no Pará. Sempre fomos muito ligados a Portugal, a primeira nação desbravadora do mundo e, portanto, o primeiro nacionalismo. Aliás, no início, o Pará era ligado diretamente a Portugal, e não ao Brasil. A cabanagem, por exemplo, foi uma revolução nacionalista, nativista e patriótica, e acabou sendo esmagada por autoridades portuguesas, já na regência brasileira. Como ainda hoje, as autoridades federais não sabem que o Pará é um Estado membro da República Federativa do Brasil.

Mario Drumond: Você acha que a Amazônia poderia ter vocação industrial?

Benedicto Monteiro: Olha, a Amazônia pode ser tudo o que quiser. É um mundo por ser conquistado. O que eu acho absurdo é gente do sul que vai lá e volta dizendo que estão queimando tudo, acabando com as florestas... Não sabem nada, e saem falando como grandes autoridades. O que há de verdade nisso acontece de Marabá pra baixo. Por quê? Aquelas terras foram distribuídas pelo INCRA e pelo Getat para multinacionais e gente do sul. Se você for lá, vai ver que é raro encontrar paraense, só gente de fora. Aquelas terras nunca foram queimadas por paraenses. Estão queimando-as para plantio de soja e criação de gado, o chamado “agronegócio”. Mas o que devasta mesmo é a extração irracional de madeira.

Mario Drumond: Existe algum dado sobre a propriedade privada no Pará hoje?

Benedicto Monteiro: Com informações que possam ser acessadas, não. Grandes propriedades privadas de paraenses no Pará, hoje, são poucas. Não há mais grande empresa de paraenses. São todas estrangeiras, japonesas, européias, norte-americanas, do Sul, do Nordeste... No Pará, a dominação ainda está no estágio da dominação econômica. É mantida a fachada de Estado brasileiro, apesar de ser cada vez mais fachada e menos Brasil.

Mario Drumond: Qual a sua opinião sobre Marina da Silva?
Benedicto Monteiro: Com Mesmo sendo ela voltada para a nossa região, seu ministério não tem as mínimas condições para tomar contato com a nossa realidade. Mas eu não teria um nome do poder político atual para substituí-la. A maioria desse pessoal conhece a Amazônia de avião. Para não tomar conhecimento da corrupção da Sudam, simplesmente a fecharam, como fecharam o BNH. Esse governo nada fez pela Amazônia.

Mario Drumond: Uma solução do tipo Marcello Guimarães e as microdestiladiras poderia ser um caminho também para a Amazônia?

Benedicto Monteiro: Com Não só para a Amazônia, para todo o país. O caminho sempre será o das microssoluções. A Amazônia só tem esse caminho. Quando você for lá, eu posso lhe mostrar, por exemplo, o artesanato. Você vai ficar encantado com o que aquele pessoal faz com as coisas de lá. Tudo que a natureza dá eles transformam. Espinha de peixe, vegetais, minerais, é extraordinário. Eu advogo a idéia de que deveríamos ter uma legislação ecológica que considerasse o homem como parte da natureza. Aí, sim, o povo iria se beneficiar e teríamos, enfim, o tal “desenvolvimento sustentável”. Desenvolvimento sustentável só pode vir pelas microssoluções. Considere a nossa experiência com o álcool. Tinha tudo pra dar certo, mas optaram pela produção em latifúndios. Tivemos até um exemplo semelhante ao de Marcello na Amazônia. Na década de 50, nas margens do Tocantins, pequenos proprietários plantaram cana e fizeram renome com boas cachaças.
Isso acabou porque o poder econômico trocou a cana pelo café, como produto de latifúndio facilitador do contrabando. Levavam café, traziam contrabando. Belém chegou a ser a cidade que mais tinha carros “importados”. Não mais fazemos cachaça no Pará. Nada pode ser resolvido em qualquer lugar do mundo com latifúndios, muito menos na Amazônia.

Mario Drumond: Os governos do Pará nunca pensaram nas microssoluções?

Benedicto Monteiro: Os sucessivos governos que tivemos só estimularam latifúndios. E depois vêm falar de desenvolvimento sustentável. Ora... O que falta é interesse do governo em dar educação e condições para que o povo brasileiro resolva os problemas do país. Você pega qualquer político, no Executivo e no Legislativo, e eles nem querem saber disso. Não pensam em estimular, pela educação, o conhecimento do povo da própria terra. No Pará, não tínhamos versão recente da história do Pará, eu tive de fazê-la por meus próprios meios. Em quase todos os Estados brasileiros, isso não existe. O brasileiro está sem noção da própria história, e não tem a menor idéia da nossa geografia.

Mario Drumond: E os ecologistas se aproveitam para dizer que estamos destruindo nossas riquezas por ignorância...

Benedicto Monteiro: Tudo mentira! O Pará é prova de que o brasileiro não destrói, preserva. No que toca à responsabilidade do povo, é o que temos melhor e mais bem aproveitado das riquezas naturais da Amazônia. Sabem fazer e como fazer. Para te dizer a verdade, a única solução possível para o Brasil começa pela reforma agrária. Acho que fui o único deputado que propôs uma lei para a reforma agrária de verdade, mas a nossa Assembléia nem sequer quis discuti-la, mandaram arquivar; e depois mandaram também para a polícia...

Mario Drumond: Por que livros como os seus, e outros importantes para conhecer o Brasil, ficam restritos à língua portuguesa? Não há interesse lá fora?

Benedicto Monteiro: Claro que há. Maria de Todos os Rios foi o meu último livro publicado na Holanda. Agora mesmo, estudiosos alemães estão fazendo uma leitura profunda da minha obra, e tenho recebido gente de vários países com o mesmo interesse. O que não há é interesse dos nossos governos, nem das elites mundiais, em propagar a nossa realidade. Somos um tesouro que querem esconder do mundo.

Mario Drumond: Você acha que vai chegar o dia em que eles vão querer nos invadir e tomar a Amazônia?

Benedicto Monteiro: Entre as formas como as invasões são feitas hoje, a econômica está muito adiantada. A questão da água é preocupante. Não só temos a maior bacia hidrográfica do mundo, como temos vastos aquíferos inexplorados. E tem por aí doido para tudo. Não se lembra daquele que fez o projeto do lado amazônico?

Mario Drumond: O que, na sua opinião, o Brasil precisa saber da Amazônia em primeiro lugar?

Benedicto Monteiro: A meu ver, o mais importante seria o Brasil se conscientizar de que, na Amazônia, somos uma civilização fluvial. E isso nos torna uma região diferente. As rodovias lá ligam rios, saem do nada e vão para o nada. Todo o potencial fluvial permanece inexplorado, nem sequer temos linhas fluviais regulares. Getúlio foi o único estadista que teve visão para a Amazônia. Ele criou o Bando da Amazônia, a Sudam, estatizou toda a infra-estrutura, os serviços públicos, e comprou uma frota de navios na Holanda para suprir os ramais fluviais. Eram transatlânticos que ficavam e Manaus, e faziam a linha Belém-Manaus, e outros portos do Nordeste e do Sul. Navios menores atendiam ramais secundários. Acabou, o que representou enorme atraso para os Estados amazônicos, com prejuízos incalculáveis. Então, se o Brasil quiser entender a Amazônia, tem que começar por entender que somos uma civilização fluvial. Sem entender isso, não prospera nada que se faça pela Amazônia. Todas as cidades amazônicas estão na beira dos rios. Todas as pessoas moram perto dos rios, vivem dos rios, sobrevivem dos rios. Olhe o mapa hidrográfico do Pará e verá que é um emaranhado de rios, sem falar nos igarapés. Belém era cheia de igarapés. Chegaram a planejar torná-la a Veneza brasileira, o que seria, além de belíssimo, excelente para a cidade. Mas vieram os rodoviários, aterraram tudo, encanaram, e aquelas coisas todas que hoje são grandes problemas. Poderíamos estar andando de barco em Belém. E nem a ligação óbvia por via fluvial para Icoaraci e Mosqueiro temos mais. Querem fazer do Pará um estado rodoviário, é um absurdo! Antes fosse transporte ferroviário, mas a única estrada de ferro que tínhamos, acabaram com ela. O que nos resta é o transporte aéreo, e caro. A Panair do Brasil começou lá, com os hidroaviões, pois tinham campos de pouso naturais nos rios. Não temos mais hidroaviões! Se você não tiver a visão de que o homem é parte da natureza, que a natureza é “a teia da vida” que Capra está desvendando, e que somos uma civilização fluvial, de hidrovias, um Estado trançado de rios e igarapés, como você entenderá o Pará, a Amazônia? Nunca vai entender! É por não entendermos a Amazônia que a estamos entregando à exploração vil pelos estrangeiros. O ferro de Carajás, o alumínio, tudo para os estrangeiros.

Mario Drumond: Então estamos perdendo mesmo a Amazônia?

Benedicto Monteiro: Infelizmente, estamos. Mas eu ainda acredito no nosso povo. No passado, foram os mestiços que fizeram a Cabanagem. Eu digo que a Cabanagem foi a única revolução do mundo em que o povo depôs o poder e assumiu de fato o poder. E isso aconteceu no Pará, em 1830. Veio a repressão, e matou mais de 40.000 pessoas. Tivemos em Eduardo Angelim o grande herói revolucionário. Ele liderou a verdadeira revolução brasileira, e eu digo revolução no sentido inclusive marxista – era o povo que derrubava o governo alienígena, imperialista, gente vindo de fora para governá-lo. Um povo que queria e sabia como assumir e conduzir o poder em sua própria terra.

Mario Drumond: A Revolução Caraíba de Oswald de Andrade? Ou um precursor de Solano Lopes no Brasil?

Benedicto Monteiro: Não, não era uma revolução de um ditador. Era o povo conquistando poder. Mas o pior é que os próprios paraenses não sabem nada disso. Eu estudei no Colégio Marista, no Pará, na década de 40. Alguns professores eram franceses, e eu saí de lá sem saber nada sobre a Cabanagem, sobre o Pará e o Brasil. Mas sabendo tudo sobre a França e a Revolução Francesa! E hoje nem isso saem sabendo... É uma tristeza.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

ESTREBUSHISMO NA LITERATURA DO PARÁ

Desabafo do amigo Salomão Larêdo, escritor e jornalista.

Estrebucham os que têm vergonha de ser paraense, de falar no Pará, de valorizar o que é nosso e continuam valorizando só o que vem de fora achando que o que temos e produzimos aqui não presta, não serve, não é bom e nesse sentido, certamente, estão redondamente enganados os adeptos do bushismo, embora tenham todo o direito de estrebuchar e estrebushar.
Daqui desta Amazônia, da região norte, do Pará, continuarei defendendo o que é nosso. Refiro-me a literatura local. Continuo também defendendo a Feira do Livro do Pará que começou nos tempos em que a bibliotecária Valdéa Cunha era diretora de biblioteca da FCPTN e que se efetivava no espaço Ismael Néri, do Centur, faz tempo (e depois virou, com outra numeração, Pan-Amazônica) há memória disso, é só consultar.
Analisando tanto quanto pude, escrevi (em minha dissertação de mestrado em estudos literários a respeito do esquecimento que se dá ao escritor Raymundo Moraes, como metáfora do nosso proceder com tantos escritores de valor que temos) , que a UFPA, de há muito, aboliu a disciplina Literatura Paraense – recordo que o professor José Arthur Bogéa esperneou e telefonou aos escritores para que reagissem a essa tirania -, por entendê-la restritiva e já inclusa dentro do que se chama Literatura Brasileira e aí nomeou de expressão amazônica, sem dúvida, bonita, porém, nada nomeia se não identificar o estado, a localidade. E o mais grave, ficou sem ser estudada na graduação e na pós, pasmem!
Vamos assim, abolindo, deixando de falar, omitindo e não divulgando o que é nosso, do Pará, quando se trata de literatura, pois nas outras vertentes da arte até que não há tanto esse preconceito. E o Pará perde divulgação também através do açaí, da castanha, cupuaçu, do tacacá e outros produtos. Não defendemos, perdemos.
Minha identificação: sou paraense que nasceu na Vila do Carmo, município de Cametá e ardoroso defensor da cultura da minha região e de meu estado, o Pará. Então sou adepto do paraensismo, sem nenhum tipo de xenofobismo. Amo o Pará e procuro defender o que é nosso e então nesse sentido, sou contra o separatismo, embora adepto do pluralismo cultural, do compartilhar, da interlocução, da diversidade.
Logo, sou consciente das defesas que faço a respeito do Pará. Para mim, existe e vai continuar existindo a Literatura Paraense. Adoto o termo porque é uma forma de chamar a atenção do público aos escritores de nosso terra, pois estamos distantes do eixo sul/sudeste que destaca ,através de um cânone preconceituoso, de um lóbi de editoras,apenas quem quer. Existe sim, preconceito lá que começa aqui por quem tem vergonha de falar do que é seu e até de dizer que é do Pará. Somos e muito discriminados e há tanto preconceito porque somos caboclos parauaras do Norte. É uma luta constante que travamos contra tudo e contra todos que querem nos ver pelas costas, sem nos dar chance de mostrar o que produzimos, o que somos.
Percebo que a situação é a mesma no Rio Grande do Sul. Leio matéria publicada na revista “Entrelivros”, deste mês de novembro, que tem por título – Literatura Brasileira – a ficção do sul profundo, em que Marcelo Backes, no lead, comenta: “conheça 11 escritores gaúchos, pouco conhecidos além dos limites regionais, que merecem atravessar a divisa do Mampituba”.
Marcelo informa que “nas universidades, há disciplinas de literatura do Rio Grande do Sul [...] E sempre fomos gaúchos acima de tudo [...]. Estamos começando a nos mostrar solidários. Se a lenda dizia que um cesto de caranguejos baianos tinha de ser trancado rigorosamente porque uns ajudam os outros a subir, deixando-o vazio em poucos segundos, enquanto o cesto artístico de caranguejos gaúchos podia ser deixado aberto, porque assim que um subia o outro se encarregava de puxá-lo pra baixo, agora não é mais assim. Estamos começando a nos unir!”.
E aí então o autor do texto começa a apresentar os 11 escritores e comenta que “alguns dos melhores autores continuam nas beiradas, ou às margens editoriais, midiáticas e geográficas”. E encerra comentando que “muitas vezes é na franja que um tecido se apresenta mais encorpado e complexo, e nós, o leitor, certamente não queimaremos a boca se comermos pelas beiradas o mingau da façanhuda literatura gaúcha”.
Devíamos seguir o exemplo, nos unir e quem sabe, começar cavando ao menos uma matéria similar a essa que aqui citei. A lenda do cesto de caranguejo é muito conhecida no meio artístico paraense. Aqui, fez sucesso, o outro se morde, acha ruim e procura destroçar o outro, puxa mesmo para o fundo da lata ou do cofo. Nem solidariedade intelectual, temos, com exceções, claro, é só lembrar de José Veríssimo, José Eustachio de Azevedo e do que reclamava Dalcídio Jurandir.
É a união que faz a força. Os gaúchos nomeiam sua feira de livro de: Feira do Livro de Porto Alegre, como fizeram recentemente Manaus e São Luis e já fazem Frankfurt, Nairóbi, Paris, Bogotá, Curitiba, Parati, Bahia, Pernambuco e outros, todos, se ufanando do que é seu . Então, nomeemos assim a nossa : Feira do Livro do Pará.
Por que será que para os adeptos do bushismo, é proibido, indevido, revela insensatez, mesquinhez, provincianismo, falar da Literatura do Pará ou Literatura Paraense? Livro, leitura e literatura são direitos também dos pobres e não apenas da elite, dos ricos, dos mandarins, dos donos do cânone literário, dos que se acham no direito de dizer o que serve,o que presta. Devemos deixar ao povo essa escolha democrática. A discriminação não é um caminho de transformação social. O escritor do Pará, o artista paraense, tem talento, produção e merece nosso estudo, nosso respeito, nossa estima e nossa divulgação.
Viva a Literatura do Pará!

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Beba Moderadamente...




13 é o cabalístico número de frases de advertência do Ministério da Saúde que deverão substituir a polissêmica "beba com moderação" nas propagandas de bebidas alcoólicas. Eu que já vinha atendendo aos fortes apelos da mídia (bebendo "moderadamente" apenas a minha sagrada caixa de cerveja de final de semana), resolvi colaborar também nessa nova empreitada, com minhas frases de advertência.
O Ministério da Saúde Adverte:
- Beber pode causar amnésia. Pague antes de encher a cara.
- Se for dirigir não beba. Se for beber me chame!
- Bebida e direção não combinam. Ou vá de taxi, ou beba em casa.
- Evite a ressaca. mantenha-se bêbado.
- A bebida mata lentamente. Dá tempo de tomar mais uma.
- A abstinência alcoólica é ótima. Desde que praticada com moderação.
- O fígado faz mal à bebida. Peça outro tipo de tira-gosto.
- A bebida aguça a vontade de fumar. Não esqueça de um maço reserva.
- Quem bebe vive menos... estressado, menos deprimido, menos triste.
- A bebida pode causar desidratação. Beba no banheiro.
- A bebida pode prejudicar seu desempenho na escola. Pare de estudar.
- A bebida pode prejudicar o desempenho sexual. Pelo menos você terá algo para botar a culpa.
- A bebida é a pior inimiga do homem: mas o homem que foge do seu inimigo é um covarde!

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Show da melhor qualidade DE GRAÇA



O Projeto Pôr-do-som foi criado em 2001 e acontece todas às sextas-feiras, às 18h, com apresentações de grupos de danças parafolclóricas, na orla da Estação das Docas. O projeto também objetiva a difusão e preservação de nossas raízes culturais, abrindo espaço para o público ter contato com nossas expressões folclóricas, além de possibilitar a divulgação dessas expressões das diversas localidades de nosso estado.
Nesta sexta, dia 23, será a vez do Grupo Eco Marajoara, de Soure.
Show da melhor qualidade! e o que é melhor, GRÁTIS. Palavra de quem vai quase toda sexta.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Falha de comunicação

Falha de de comunicação é um problema sério.

Quando a gente pensa que entendeu tudo direitinho...

clique e confira.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007


Se estivesse vivo, estaria completando 95 anos neste sábado, o Maestro santareno Wilson Fonseca (Isoca), músico versátil, autodidata, que passeou pelos mais variados estilos sem jamais se afastar das suas raízes. Sua música, de um regionalismo sem exageros, possui ao mesmo tempo uma dimensão paraense, brasileira e universal. Membro fundador da Academia Paraense de Música e membro da Academia Paraense de Letras deixou-nos cerca de oitocentas (800) composições musicais que vão da música sacra à popular, passando pelo tango, bolero, chachado, samba enredo e hino de escolas.

Nossas homenagens!

Republica de Ninguém


Por falar em República... Praça da República, Belém, PA - 15/11/2007, 11:45.
A foto é um exemplo de como a "coisa pública" tem sido tratada. É triste!

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

O BRASIL É UMA REPÚBLICA?

A etimologia da palavra República (do latim res publica - literalmente o bem público) chama a nossa atenção para a coisa comum, a coisa pública, aquilo que é do povo.Nesta comemoração à proclamação da República, reflita sobre o sentido de "coisa pública". Com politícos tratando nossa republica como "de ninguém", "de quem for mais esperto" e coisas do gênero, ficamos longe de ser uma república de verdade.. Lute pelo que é seu, meu, nosso... Pelas nossas praças, calçadas, ruas, cidades, pela nossa cultura, por uma república de verdade.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

DEUS NÃO É SURDO – Não seja MUDO… Denuncie!



Dando uma força para a campanha DEUS NÃO É SURDO.

"Seja um crente decente, não grite no ouvido da gente".

As estátuas ambulantes e os ambulantes estátuas.

A interminável novela dos ambulantes no comércio de Belém chega a mais um capítulo. Desta vez o prefeito anuncia que está negociando a compra, ainda este ano, de um antigo prédio comercial na Presidente Vargas para transformá-lo em um camelódromo vertical (a exemplo do que foi feito com os "restaurantes" da Assis de Vasconcelos, que foram tranferidos para um prédio nas proximidades). A medida em si é muito boa. O problema é que, no caso dos "ambulantes" da Pres. Vargas, a questão é bem mais complexa do que parece. A começar pelos produtos, já que muitos deles comercializam mercadorias contrabandeados do paraguai, CDs e DVDs pirateados e outras mercadorias ilegais que são fornecidos por verdadeiras organizações criminosas. Outro agravante é a postura do poder público com relação a reocupação por outros "ambulantes" (fato que já se repetiu várias vezes, sem a devida reação dos governantes, principalmente em anos eleitorais).
Nada contra ninguém, mas, na minha modesta opinião, ambulante é o picolezeiro, o tapioqueiro, pamonheiro e outros que "andam" pela cidade oferecendo aos gritos seus produtos. O homem-estátua, que já encontrei em várias ruas do centro executando suas performances, é mais ambulante que os que lotearam nossas ruas, limitando nosso sagrado direito de ir e vir.
O comércio clandestino é um mal que se auto-alimenta. Enquanto provoca a queda nas vendas do comercio formal, causa o aumento do desemprego e a queda na arredação de impostos, diminuindo assim os investimentos que poderiam gerar novos empregos, empurrando a população para a informalidade num círculo vicioso interminável.
Agora pulamordedeus, sem esses argumentos de que "é isso ou entrar para o crime", "eu podia estar roubando" ou coisa parecida.
Em outras palavras: O PROBLEMA DE BELÉM NÃO SÃO OS AMBULANTES. São os que se fixam tal e qual os parasitas das mangueiras de Belém.
Viva as estátuas ambulantes! Abaixo a esculhambação! Abaixo os falsos ambulantes!

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Tabela Periódica Virtual

Mais uma ajudinha para os vestibulandos. Uma Tabela Periódica Virtual que fornece dados como: massa atômica, camadas, ponto de fusão, ponto de ebulição, estado, raio atômico, Cas-ID e muitos outros. Possui busca por símbolo, número atômico, nome e nome em inglês. Exibe relatório com todos os dados, colore a tabela de acordo com a classificação selecionada entre outros recursos.
A Tabela Periódica Virtual possue as seguintes classificações: Propriedades, Efeito Biológico, Estado a 25°C, Estado a 700°C, Número Atômico, Data da Descoberta, Supercondutores em Baixas Temperaturas, Blocos s, p, d, f, Rede Cristalográfica, Raio Atômico, Metais Alcalinos, Metais Alcalinos-Terrosos, Calcogênios, Halogênios, Semi-Metais (Metalóides), Não-Metais (Ametais), Gases Nobres, Lantanídeos, Actinídios, Condutividade Térmica a 300K, Metais Maleáveis, Metais Duros ou Dúcteis, Terras Raras, Aluminóides, Carbonóides, Nitrogenóides.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Domínio Público - Acervo para baixar

Vale a pena dar uma olhada no acervo do Domínio Público. Lá você pode encontrar obras como a História da Literatura Brasileira , do imortal paraense, José Veríssimo Dias de Matos, e muitos outros como a lista que segue abaixo. É só escolher e baixar.
A Divina Comédia -Dante Alighieri
A Comédia dos Erros -William Shakespeare
Poemas de Fernando Pessoa -Fernando Pessoa
Dom Casmurro -Machado de Assis
Cancioneiro -Fernando Pessoa
Romeu e Julieta -William Shakespeare
A Cartomante -Machado de Assis
Mensagem -Fernando Pessoa
A Carteira -Machado de Assis
A Megera Domada -William Shakespeare
A Tragédia de Hamlet, Príncipe da Dinamarca -William Shakespeare
Sonho de Uma Noite de Verão -William Shakespeare
O Eu profundo e os outros Eus. -Fernando Pessoa
Dom Casmurro -Machado de Assis
Do Livro do Desassossego -Fernando Pessoa
Poesias Inéditas -Fernando Pessoa
Tudo Bem Quando Termina Bem -William Shakespeare
A Carta -Pero Vaz de Caminha
A Igreja do Diabo -Machado de Assis
Macbeth -William Shakespeare
Este mundo da injustiça globalizada -José Saramago
A Tempestade -William Shakespeare
O pastor amoroso -Fernando Pessoa
A Cidade e as Serras -José Maria Eça de Queirós
Livro do Desassossego -Fernando Pessoa
A Carta de Pero Vaz de Caminha -Pero Vaz de Caminha
O Guardador de Rebanhos -Fernando Pessoa
O Mercador de Veneza -William Shakespeare
A Esfinge sem Segredo -Oscar Wilde
Trabalhos de Amor Perdidos -William Shakespeare
Memórias Póstumas de Brás Cubas -Machado de Assis
A Mão e a Luva -Machado de Assis
Arte Poética -Aristóteles
Conto de Inverno -William Shakespeare
Otelo, O Mouro de Veneza -William Shakespeare
Antônio e Cleópatra -William Shakespeare
Os Lusíadas -Luís Vaz de Camões
A Metamorfose -Franz Kafka
A Cartomante -Machado de Assis
Rei Lear -William Shakespeare
A Causa Secreta -Machado de Assis
Poemas Traduzidos -Fernando Pessoa
Muito Barulho Por Nada -William Shakespeare
Júlio César -William Shakespeare
Auto da Barca do Inferno -Gil Vicente
Poemas de Álvaro de Campos -Fernando Pessoa
Cancioneiro -Fernando Pessoa
Catálogo de Autores Brasileiros com a Obra em Domínio Público -Fundação Biblioteca Nacional
A Ela -Machado de Assis
O Banqueiro Anarquista -Fernando Pessoa
Dom Casmurro -Machado de Assis
A Dama das Camélias -Alexandre Dumas Filho
Poemas de Álvaro de Campos -Fernando Pessoa
Adão e Eva -Machado de Assis
A Moreninha -Joaquim Manuel de Macedo
A Chinela Turca -Machado de Assis
As Alegres Senhoras de Windsor - William Shakespeare
Poemas Selecionados -Florbela Espanca
As Vítimas-Algozes -Joaquim Manuel de Macedo
Iracema -José de Alencar
A Mão e a Luva -Machado de Assis
Ricardo III -William Shakespeare
O Alienista -Machado de Assis
Poemas Inconjuntos -Fernando Pessoa
A Volta ao Mundo em 80 Dias -Júlio Verne
A Carteira -Machado de Assis
Primeiro Fausto -Fernando Pessoa
Senhora -José de Alencar
A Escrava Isaura -Bernardo Guimarães
Memórias Póstumas de Brás Cubas -Machado de Assis
A Mensageira das Violetas -Florbela Espanca
Sonetos -Luís Vaz de Camões
Eu e Outras Poesias -Augusto dos Anjos
Fausto -Johann Wolfgang von Goethe
Iracema -José de Alencar
Poemas de Ricardo Reis -Fernando Pessoa
Os Maias -José Maria Eça de Queirós
O Guarani -José de Alencar
A Mulher de Preto -Machado de Assis
A Desobediência Civil -Henry David Thoreau
A Alma Encantadora das Ruas -João do Rio
A Pianista -Machado de Assis
Poemas em Inglês -Fernando Pessoa
A Igreja do Diabo -Machado de Assis
A Herança -Machado de Assis
A chave -Machado de Assis
Eu -Augusto dos Anjos
As Primaveras -Casimiro de Abreu
A Desejada das Gentes -Machado de Assis
Poemas de Ricardo Reis -Fernando Pessoa
Quincas Borba -Machado de Assis
A Segunda Vida -Machado de Assis
Os Sertões -Euclides da Cunha
Poemas de Álvaro de Campos -Fernando Pessoa
O Alienista -Machado de Assis
Don Quixote. Vol. 1 -Miguel de Cervantes Saavedra
Medida Por Medida -William Shakespeare
Os Dois Cavalheiros de Verona -William Shakespeare
A Alma do Lázaro -José de Alencar
Vida Eterna -Machado de Assis
A Causa Secreta -Machado de Assis
14 de Julho na Roça -Raul Pompéia
Divina Comedia -Dante Alighieri
O Crime do Padre Amaro -José Maria Eça de Queirós
Coriolano -William Shakespeare
Astúcias de Marido -Machado de Assis
Senhora -José de Alencar
Auto da Barca do Inferno -Gil Vicente
Noite na Taverna -Manuel Antônio Álvares de Azevedo
Memórias Póstumas de Brás Cubas -Machado de Assis
A “Não-me-toques”! -Artur Azevedo
Os Maias -José Maria Eça de Queirós
Obras Seletas -Rui Barbosa
A Mão e a Luva -Machado de Assis
Amor de Perdição -Camilo Castelo Branco
Aurora sem Dia -Machado de Assis
Édipo-Rei -Sófocles
O Abolicionismo -Joaquim Nabuco
Pai Contra Mãe -Machado de Assis
O Cortiço -Aluísio de Azevedo
Tito Andrônico -William Shakespeare
Adão e Eva -Machado de Assis
Os Sertões -Euclides da Cunha
Esaú e Jacó -Machado de Assis
Don Quixote -Miguel de Cervantes
Camões -Joaquim Nabuco
Antes que Cases -Machado de Assis
A melhor das noivas -Machado de Assis
Livro de Mágoas -Florbela Espanca
O Cortiço -Aluísio de Azevedo
A Relíquia -José Maria Eça de Queirós
Helena -Machado de Assis
Contos -José Maria Eça de Queirós
A Sereníssima República -Machado de Assis
Iliada -Homero
Amor de Perdição -Camilo Castelo Branco
A Brasileira de Prazins -Camilo Castelo Branco
Os Lusíadas -Luís Vaz de Camões
Sonetos e Outros Poemas -Manuel Maria de Barbosa du Bocage
Ficções do interlúdio: para além do outro oceano de Coelho Pacheco. - Fernando Pessoa
Anedota Pecuniária -Machado de Assis
A Carne -Júlio Ribeiro
O Primo Basílio -José Maria Eça de Queirós
Don Quijote -Miguel de Cervantes
A Volta ao Mundo em Oitenta Dias -Júlio Verne
A Semana -Machado de Assis
A viúva Sobral -Machado de Assis
A Princesa de Babilônia -Voltaire
O Navio Negreiro -Antônio Frederico de Castro Alves
Catálogo de Publicações da Biblioteca Nacional -Fundação Biblioteca Nacional
Papéis Avulsos -Machado de Assis
Eterna Mágoa -Augusto dos Anjos
Cartas D’Amor -José Maria Eça de Queirós
O Crime do Padre Amaro -José Maria Eça de Queirós
Anedota do Cabriolet -Machado de Assis
Canção do Exílio -Antônio Gonçalves Dias
A Desejada das Gentes -Machado de Assis
A Dama das Camélias -Alexandre Dumas Filho
Don Quixote. Vol. 2 -Miguel de Cervantes Saavedra
Almas Agradecidas -Machado de Assis
Cartas D’Amor - O Efêmero Feminino -José Maria Eça de Queirós
Contos Fluminenses -Machado de Assis
Odisséia -Homero
Quincas Borba -Machado de Assis
A Mulher de Preto -Machado de Assis
Balas de Estalo -Machado de Assis
A Senhora do Galvão -Machado de Assis
O Primo Basílio -José Maria Eça de Queirós
A Inglezinha Barcelos -Machado de Assis
Capítulos de História Colonial (1500-1800) -João Capistrano de Abreu
Charneca em Flor -Florbela Espanca
Cinco Minutos -José de Alencar
Memórias de um Sargento de Milícias -Manuel Antônio de Almeida
Lucíola -José de Alencar
A Parasita Azul -Machado de Assis
A Viuvinha -José de Alencar
Utopia -Thomas Morus
Missa do Galo -Machado de Assis
Espumas Flutuantes -Antônio Frederico de Castro Alves
História da Literatura Brasileira: Fatores da Literatura Brasileira - Sílvio Romero
Hamlet -William Shakespeare

A Ama-Seca
-Artur Azevedo
O Espelho -Machado de Assis
Helena -Machado de Assis
As Academias de Sião -Machado de Assis
A Carne -Júlio Ribeiro
A Ilustre Casa de Ramires -José Maria Eça de Queirós
Como e Por Que Sou Romancista -José de Alencar
Antes da Missa -Machado de Assis
A Alma Encantadora das Ruas -João do Rio
A Carta -Pero Vaz de Caminha
Livro de Sóror Suadade -Florbela Espanca
A mulher Pálida -Machado de Assis
Americanas -Machado de Assis
Cândido -Voltaire
Viagens de Gulliver -Jonathan Swift
El Arte de la Guerra -Sun Tzu
Conto de Escola -Machado de Assis
Redondilhas -Luís Vaz de Camões
Iluminuras -Arthur Rimbaud
Schopenhauer -Thomas Mann
Carolina -Casimiro de Abreu
A esfinge sem segredo -Oscar Wilde
Carta de Pero Vaz de Caminha. -Pero Vaz de Caminha
Memorial de Aires -Machado de Assis
Triste Fim de Policarpo Quaresma -Afonso Henriques de Lima Barreto
A última receita -Machado de Assis
7 Canções -Salomão Rovedo
Antologia -Antero de Quental
O Alienista -Machado de Assis
Outras Poesias -Augusto dos Anjos
Alma Inquieta -Olavo Bilac
A Dança dos Ossos -Bernardo Guimarães
A Semana -Machado de Assis
Diário Íntimo -Afonso Henriques de Lima Barreto
A Casadinha de Fresco -Artur Azevedo
Esaú e Jacó -Machado de Assis
Canções e Elegias -Luís Vaz de Camões
História da Literatura Brasileira -José Veríssimo Dias de Matos
A mágoa do Infeliz Cosme -Machado de Assis
Seleção de Obras Poéticas -Gregório de Matos
Contos de Lima Barreto -Afonso Henriques de Lima Barreto
Farsa de Inês Pereira -Gil Vicente
A Condessa Vésper -Aluísio de Azevedo
Confissões de uma Viúva -Machado de Assis
As Bodas de Luís Duarte -Machado de Assis
O Livro D’ele -Florbela Espanca
O Navio Negreiro -Antônio Frederico de Castro Alves
A Moreninha -Joaquim Manuel de Macedo
Lira dos Vinte Anos -Manuel Antônio Álvares de Azevedo
A Orgia dos Duendes -Bernardo Guimarães
Kamasutra -Mallanâga Vâtsyâyana
Triste Fim de Policarpo Quaresma -Afonso Henriques de Lima Barreto
A Bela Madame Vargas -João do Rio
Uma Estação no Inferno -Arthur Rimbaud
Cinco Mulheres -Machado de Assis
A Confissão de Lúcio -Mário de Sá-Carneiro
O Cortiço -Aluísio Azevedo
Reliquiae -Florbela Espanca
Minha formação -Joaquim Nabuco
A Conselho do Marido -Artur Azevedo
Auto da Alma -Gil Vicente
345 -Artur Azevedo
O Dicionário -Machado de Assis
Contos Gauchescos -João Simões Lopes Neto
A idéia do Ezequiel Maia -Machado de Assis
Amor com amor se paga -França Júnior
Cinco minutos -José de Alencar
Lucíola -José de Alencar
Aos Vinte Anos -Aluísio de Azevedo
A Poesia Interminável -João da Cruz e Sousa
A Alegria da Revolução -Ken Knab
O Ateneu -Raul Pompéia
O Homem que Sabia Javanês e Outros Contos -Afonso Henriques de Lima Barreto
Ayres e Vergueiro -Machado de Assis
A Campanha Abolicionista -José Carlos do Patrocínio
Noite de Almirante -Machado de Assis
O Sertanejo -José de Alencar
A Conquista -Coelho Neto
Casa Velha -Machado de Assis
O Enfermeiro -Machado de Assis
O Livro de Cesário Verde -José Joaquim Cesário Verde
Casa de Pensão -Aluísio de Azevedo
A Luneta Mágica -Joaquim Manuel de Macedo
Poemas -Safo
A Viuvinha -José de Alencar
Coisas que Só Eu Sei -Camilo Castelo Branco
Contos para Velhos -Olavo Bilac
Ulysses -James Joyce
13 Oktobro 1582 -Luiz Ferreira Portella Filho
Cícero -Plutarco
Espumas Flutuantes -Antônio Frederico de Castro Alves
Confissões de uma Viúva Moça -Machado de Assis
As Religiões no Rio -João do Rio
Várias Histórias -Machado de Assis
A Arrábida -Vania Ribas Ulbricht
Bons Dias -Machado de Assis
O Elixir da Longa Vida -Honoré de Balzac
A Capital Federal -Artur Azevedo
A Escrava Isaura -Bernardo Guimarães
As Forças Caudinas -Machado de Assis
Coração, Cabeça e Estômago -Camilo Castelo Branco
Balas de Estalo -Machado de Assis
As Viagens -Olavo Bilac
Antigonas -Sofócles
A Dívida -Artur Azevedo
Sermão da Sexagésima -Pe. Antônio Vieira
Uns Braços -Machado de Assis
Ubirajara -José de Alencar
Poética -Aristóteles
Bom Crioulo -Adolfo Ferreira Caminha
A Cruz Mutilada -Vania Ribas Ulbricht
Antes da Rocha Tapéia -Machado de Assis
Poemas Irônicos, Venenosos e Sarcásticos -Manuel Antônio Álvares deAzevedo
Histórias da Meia-Noite -Machado de Assis
Via-Láctea -Olavo Bilac
O Mulato -Aluísio de Azevedo
O Primo Basílio -José Maria Eça de Queirós
Os Escravos -Antônio Frederico de Castro Alves
A Pata da Gazela -José de Alencar
Brás, Bexiga e Barra Funda -Alcântara Machado
Vozes d’África -Antônio Frederico de Castro Alves
Memórias de um Sargento de Milícias -Manuel Antônio de Almeida
O que é o Casamento? -José de Alencar
A Harpa do Crente -Vania Ribas Ulbricht
A Casa Fechada -Roberto Gomes Ribeiro
As Asas de um Anjo (Comédia) -José de Alencar
Béatrix -Honoré de Balzac
Diva -José de Alencar
A Melhor Amiga -Artur Azevedo
A Confissão de Lúcio -Mário de Sá-Carneiro
Contos Avulsos -Alcântara Machado
Poemas Humorísticos e Irônicos -João da Cruz e Sousa
Cantiga de Esponsais -Machado de Assis
Quincas Borba -Machado de Assis
Brincar com fogo -Machado de Assis
Helena -Machado de Assis
Dentro da noite -João do Rio
O Livro da Lei -Aleister Crowley
Caramuru: poema épico do descobrimento da Bahia -José de Santa Rita Durão
Conto de Escola -Machado de Assis
Memórias de um Sargento de Milícias -Manuel Antônio de Almeida
Poemas Malditos -Manuel Antônio Álvares de Azevedo
Ao Entardecer (contos vários) -Visconde de Taunay
Felicidade pelo Casamento -Machado de Assis
Noite na Taverna -Manuel Antônio Álvares de Azevedo
Cartas Chilenas -Tomáz Antônio Gonzaga
O Mulato -Aluísio de Azevedo
Farsa do Velho da Horta -Gil Vicente
Amor com Amor se Paga -Joaquim José da França Júnior
Andar a Pé -David Henry Thoreau
Arras por Foro de Espanha (1371-1372) -Vania Ribas Ulbricht
Mãe -José de Alencar
Contos Fluminenses -Machado de Assis
Amedeide : poema eroico -Gabriello Chiabrera
Caso da Vara -Machado de Assis
Poemas -Alphonsus de Guimarães
O Mundo como Está -Voltaire
Elogio da vaidade -Machado de Assis
Decadência de dois grandes homens -Machado de Assis
Um Homem Célebre -Machado de Assis
A Marquesa de Santos -Paulo Setúbal
Memorial de Aires -Machado de Assis
As Pupilas do Senhor Reitor -Júlio Dinis
Conto Alexandrino -Machado de Assis
A Almanjarra -Artur Azevedo
Poesias dispersas -Machado de Assis
Ser Infeliz -Franz Kafka
Teoria do Medalhão -Machado de Assis
Lendas e Narrativas (Tomo I) -Vania Ribas Ulbricht
Viver! -Machado de Assis
Sonetos -Luís Vaz de Camões
A Normalista -Adolfo Ferreira Caminha
Crônicas -Afonso Henriques de Lima Barreto
O Velho da Horta -Gil Vicente
Divina Commedia di Dante -Dante Alighieri
Carolina -Casimiro de Abreu
Auto da Índia -Gil Vicente
A Melhor Vingança -Artur Azevedo
O Ingênuo -Voltaire
A Pata da Gazela -José de Alencar
O Demônio Familiar -José de Alencar
Iaiá Garcia -Machado de Assis
Camões -Joaquim Nabuco
Cultura e Opulência do Brasil por suas Drogas e Minas -Pe. André João Jonil
O Mistério da Estrada de Sintra -José Maria Eça de Queirós
Filosofia de um par de botas -Machado de Assis
O Gaúcho -José de Alencar
Discurso Sobre a História da Literatura do Brasil-Manifesto Publicado na Revista Nictheroy em 1836 -Machado de Assis
Histórias e Tradições da Província de Minas Gerais -Bernardo Guimarães
Tu, só tu, puro amor -Machado de Assis
Vida Urbana -Afonso Henriques de Lima Barreto
Caramuru -José de Santa Rita Durão
As Cartas de Amabed -Voltaire
Papéis Avulsos -Machado de Assis
À Margem da História -Euclides da Cunha
Uma Lágrima de Mulher -Aluísio de Azevedo
Clara dos Anjos -Afonso Henriques de Lima Barreto
Crisálidas -Machado de Assis
Críticas Teatrais -Machado de Assis
Mariana -Machado de Assis
As Farpas (Fevereiro a Maio 1878) -José Maria Eça de Queirós
Correspondência de Machado de Assis -Machado de Assis
O Mandarim -José Maria Eça de Queirós
Cantigas de Santa Maria -I -Alfonso X, el Sabio
O Moço Loiro -Joaquim Manuel de Macedo
Em busca dos contos perdidos -Mariza B. T. Mendes
Vênus! divina vênus! -Machado de Assis
O Ateneu -Raul Pompéia
Eterno! -Machado de Assis
Poesias Coligidas -Antônio Frederico de Castro Alves
Encarnação -José de Alencar
Algunos Poemas a Lesbia -Caio Valério Catulo
Capítulo dos Chapéus -Machado de Assis
O Caçador de Esmeraldas -Olavo Bilac
A Luneta Mágica -Joaquim Manuel de Macedo
O Seminarista -Bernado Guimarães
Ao Correr da Pena -José de Alencar
A Retirada da Laguna -Visconde de Taunay
Noite na Taverna -Alvarez Azevedo
Deus -Vania Ribas Ulbricht
Quinhentos Contos -Machado de Assis
Carmina -Caio Valério Catulo
Os Sertões -Euclides da Cunha
Diva -José de Alencar
Histórias e Sonhos -Afonso Henriques de Lima Barreto
O corpo feminino em debate -Maria Izilda Santos de Matos
Madame Bovary -Gustave Flaubert
Fernando e Fernanda -Machado de Assis
Zadig ou o Destino -Voltaire
Máximas, Pensamentos e Reflexões -Marquês de Maricá
Momento literário -João do Rio
Poemas -Cláudio Manuel da Costa (Glauceste Satúrnio)
Poesias Colegiais -Antônio Frederico de Castro Alves
História do Futuro, Vol. I -Pe. Antônio Vieira
A Margem -José Leon Machado
Astúcias de Namorada -M. Pinheiro Chagas
Desencantos -Machado de Assis
O Mulato -Aluísio Azevedo
Metafísica das Rosas -Machado de Assis
Tarde -Olavo Bilac
O Uraguai -José Basílio da Gama
A Doença do Fabrício -Artur Azevedo
Lendas do Sul -João Simões Lopes Neto
Cartas de Inglaterra -José Maria Eça de Queirós
As Farpas (Janeiro 1878) -José Maria Eça de Queirós
Benedita -Machado de Assis
A relíquia -José Maria Eça de Queirós
Pareceres de Machado de Assis -Machado de Assis
Contrastes e Confrontos -Euclides da Cunha
A Carta de Mestre João Faras -Mestre João Faras
O Brasil Anedótico-Humberto de Campos
Evolução -Machado de Assis
A Moça mais Bonita do Rio de Janeiro -Artur Azevedo
Ondas e Outros Poemas Esparsos -Euclides da Cunha
Clara dos Anjos -Afonso Henriques de Lima Barreto
O Dialeto Caipira -Amadeu Amaral
Eurico, o Presbítero -Vania Ribas Ulbricht
O Anel de Polícrates -Machado de Assis
O Juiz de Paz da Roça -Luís Carlos Martins Pena
A Pata da Gazela -José de Alencar
Minha formação -Joaquim Nabuco
A Normalista -Adolfo Ferreira Caminha
As Pupilas do Senhor Reitor -Júlio Dinis
Uma Senhora -Machado de Assis
Don Quixote -Miguel de Cervantes Saavedra
Singularidades de uma Rapariga Loura -José Maria Eça de Queirós
Las 7 Partidas -Alfonso X, el Sabio
O Seminarista -Bernardo Guimarães
A Tempestade -Vania Ribas Ulbricht
As Casadas Solteiras -Luís Carlos Martins Pena
A Falência -Júlia Lopes de Almeida
Entre 1892 e 1894 -Machado de Assis
A Morte do Lidador -Vania Ribas Ulbricht
Camões: discurso pronunciado a 10 de junho de 1880 por parte [sic] do Gabinete
Português de Leitura
-Joaquim Nabuco
Memórias da Rua do Ouvidor -Joaquim Manoel de Macedo
A Voz -Vania Ribas Ulbricht
Capítulos de História Colonial -João Capistrano de Abreu
À Margem da História -Euclides da Cunha
O Homem dos Quarenta Escudos -Voltaire
Poema da Virgem -Pe. José de Anchieta
A Filosofia do Mendes -Artur Azevedo
Profissão de Fé -Olavo Bilac
As Mulheres de Mantilha -Joaquim Manuel de Macedo
Último Capítulo -Machado de Assis
D. Paula -Machado de Assis
O Noviço -Luís Carlos Martins Pena
Inocência -Visconde de Taunay
Marília de Dirceu -Tomáz Antônio Gonzaga
Auto da Alma -Gil Vicente
Os Sonhos d’Ouro -José de Alencar
O Monstro e Outros Contos -Humberto de Campos
O anjo Rafael -Machado de Assis
Marília de Dirceu -Tomáz Antônio Gonzaga
Casada e viúva -Machado de Assis
Catálogo da Exposição Comemorativa do IV Centenário -Fundação Biblioteca Nacional
Lição de Botânica -Machado de Assis
Crônica do Viver Baiano Seiscentista - Os Homens Bons -Gregório de Matos
Dispersão -Mário de Sá-Carneiro
Romance de uma Velha -Joaquim Manuel de Macedo
Amante Liberal -Miguel de Cervantes
Marcha Fúnebre -Machado de Assis
Casa, não casa -Machado de Assis
El Conde de Montecristo -Alexandre Dumas
Ubirajara -José de Alencar
Broquéis -João da Cruz e Sousa
A Mortalha de Alzira -Aluísio de Azevedo
História de uma lágrima -Machado de Assis
O Homem que Sabia Javanês -Afonso Henriques de Lima Barreto
I-Juca-Pirama -Antônio Gonçalves Dias
Curta história -Machado de Assis
Histórias sem Data -Machado de Assis
Como se inventaram os almanaques -Machado de Assis
Papéis Velhos -Machado de Assis
Crônicas de Londres -José Maria Eça de Queirós
Ensaio Histórico sobre as Letras no Brasil -Francisco Adolfo de Varnhagen
Poemas de Fagundes Varela -Luís Nicolau Fagundes Varela
Os Dois Amores -Joaquim Manuel de Macedo
Coisas que Só Eu Sei -Camilo Castelo Branco
O Livro de uma Sogra -Aluísio de Azevedo
Encarnação -José de Alencar
O Cemitério dos Vivos -Afonso Henriques de Lima Barreto
Prosas Bárbaras -José Maria Eça de Queirós
A Serpente de Bronze -Humberto de Campos
O Navio Negreiro -Antônio Frederico de Castro Alves
O Relógio de Ouro -Machado de Assis
A Polêmica -Artur Azevedo
Algunas Poesías -Johann Wolfgang von Goethe
A Pele do Lobo -Artur Azevedo
A Orgia dos Duendes -Bernardo Guimarães
Los Miserables -Victor Hugo
Contos Fora de Moda -Artur Azevedo
O Bobo -Vania Ribas Ulbricht
Auto da Feira -Gil Vicente
O Cemitério dos Vivos -Afonso Henriques de Lima Barreto
Divina Commedia di Dante: Inferno -Dante Alighieri
Os Brilhantes do Brasileiro -Camilo Castelo Branco
a Ilíada -Homero
Duas Juízas -Machado de Assis
Os Bruzundangas -Afonso Henriques de Lima Barreto
Caráter -Ralph Waldo Emerson
Lira dos Vinte Anos -Alvarez Azevedo
A Capital Federal -Artur Azevedo
A Jóia -Artur Azevedo
Diana -Machado de Assis
Prólogos Interessantíssimos -Vários autores
Micrômegas -Voltaire
A Ritinha -Artur Azevedo
Casa de Pensão -Aluísio Azevedo
Longe dos Olhos -Machado de Assis
O Rio de Janeiro em 1877 -Artur Azevedo
Verso e Reverso -José de Alencar
O que é o Casamento? -José de Alencar
Os Timbiras -Antônio Gonçalves Dias
Fulano -Machado de Assis
Esaú e Jacó -Machado de Assis
Mateus e Mateusa -Qorpo Santo
Germinal -Émile Zola
Auto da Festa de São Lourenço -Pe. José de Anchieta
Minha formação -Joaquim Nabuco
Casa velha -Machado de Assis
O Judas em Sábado de Aleluia -Luís Carlos Martins Pena
Quem Casa, Quer Casa -Luís Carlos Martins Pena
De bello Gallico -Júlio César
Contos -José Maria Eça de Queirós
Cantiga velha -Machado de Assis
Casa de pensão -Aluísio de Azevedo
Poesia Litigiosa -Antônio Frederico de Castro Alves
Canções e Elegias -Luís Vaz de Camões
Canto da Solidão -Bernardo Guimarães
Poemas Escolhidos -Cláudio Manuel da Costa (Glauceste Satúrnio)
A Carne -Júlio Ribeiro
Carta de um Defunto Rico -Afonso Henriques de Lima Barreto
Quem Boa Cama Faz… -Machado de Assis
Uma Praga Rogada nas Escadarias da Fôrca -Camilo Castelo Branco
Gato Negro -Edgar Allan Poe
Crônica do Viver Baiano Seiscentista - A Nossa Sé da Bahia -Gregório de Matos
Anna Karenina -León Nikolaïévitch Tolstoy
Hoje Avental, amanhã Luva -Machado de Assis
A Nova Califórnia -Afonso Henriques de Lima Barreto
Linha Reta e Linha Curva -Machado de Assis
Lágrimas de Xerxes -Machado de Assis
As Farpas (Janeiro a Fevereiro 1873) -José Maria Eça de Queirós
Alma Inquieta -Olavo Bilac
D. Mônica -Machado de Assis
Demônios -Aluísio Azevedo
Poesías -Antonio Machado
Suje-Se, Gordo! -Machado de Assis
Abel e Helena -Artur Azevedo
Dracula -Bram Stoker
A Viuvinha -José de Alencar
A Intrusa -Júlia Valentina da Silveira Lopes de Almeida
Assombramento -Afonso Arinos
Seleção de Obras Poéticas -Gregório de Matos
Os Bruzundangas -Afonso Henriques de Lima Barreto
As Farpas (Junho a Julho 1882) -José Maria Eça de Queirós
A Marcelina -Artur Azevedo
Aventuras de Robinson Crusoe -Daniel Defoe
Segundos Cantos e Sextilhas de Frei Antão -Antônio Gonçalves Dias
Lendas do Sul -João Simões Lopes Neto
As Farpas (Junho 1883) -José Maria Eça de Queirós
O Empréstimo -Machado de Assis
Cartas Familiares e Bilhetes de Paris -José Maria Eça de Queirós
Viagens na Minha Terra -João Batista da Silva Leitão de Almeida Garret
Inocência -Visconde de Taunay
A Filha de Maria Angu -Artur Azevedo
A Nota de Cem Mil-Réis -Artur Azevedo
Manuscrito de um Sacristão -Machado de Assis
Otelo -William Shakespeare
Cantigas de Santa María -Alfonso X, el Sabio
Panóplias -Olavo Bilac
Viver -Machado de Assis
Sarças de Fogo -Olavo Bilac
Livro das Donas e Donzelas -Júlia Lopes de Almeida
Entre Santos -Machado de Assis
As Farpas (Março a Abril 1873) -José Maria Eça de Queirós
Comes e Bebes -Artur Azevedo
As Asas de um Anjo (Peça) -José de Alencar
Auto de Mofina Mendes -Gil Vicente
A Conquista -Coelho Neto
Trio em Lá Menor -Machado de Assis
O Touro Branco -Voltaire
Grãos de Mostarda -Humberto de Campos
Sermão do Bom Ladrão (1655) -Pe. Antônio Vieira
Sermão de Santo Antônio -Pe. Antônio Vieira
De Profundis -Oscar Wilde
Os Retirantes -José do Patrocínio
Ernesto de Tal -Machado de Assis
A Partida -Coelho Neto
O Enfermeiro -Machado de Assis
Idéias do Canário -Machado de Assis
Quem conta em conto… -Machado de Assis
Cinco minutos -José de Alencar
A Ilha da Maré -Manuel Botelho de Oliveira
Sermão I - Maria, Rosa Mística -Pe. Antônio Vieira
Seleção de Obras Poéticas II -Gregório de Matos
História da Província de Santa Cruz, A que Vulgarmente Chamamos Brasil - Pero de Magalhães Gândavo
Aos Vinte Anos -Aluísio Azevedo
Alves & Cia. -José Maria Eça de Queirós
O Bispo Negro -Vania Ribas Ulbricht
Não Consultes Médico -Machado de Assis
Primeiros Cantos -Antônio Gonçalves Dias
Clepsidra -Camilo Pessanha
Estórias de Jenni -Voltaire
Farsa ou Auto de Inês Pereira -Gil Vicente
Miss Dollar -Machado de Assis
The Necronomicon -Aleister Crowley
Memorial de Aires -Machado de Assis
Faróis -João da Cruz e Sousa
A Vitória e a Piedade -Vania Ribas Ulbricht
O Touro Negro -Aluísio Azevedo
Til -José de Alencar
Um Apólogo -Machado de Assis
Na Academia Brasileira de Letras -Machado de Assis
Missal -João da Cruz e Sousa
As Farpas (Outubro a Novembro 1873) -José Maria Eça de Queirós
Singular Ocorrência -Machado de Assis
O Velho Senado -Machado de Assis
Triunfo da Morte -Francesco Petrarca
Novos Cantos -Antônio Gonçalves Dias
Identidade -Machado de Assis
A Semana Santa -Vania Ribas Ulbricht
O Cemitério dos Vivos -Afonso Henriques de Lima Barreto
Eu sou a vida; eu não sou a morte -Qorpo Santo
O Mandarim -José Maria Eça de Queirós
Falenas -Machado de Assis
As Casadas Solteiras -Luís Carlos Martins Pena
Clara dos Anjos -Afonso Henriques de Lima Barreto
Ressureição -Machado de Assis
Madame Bovery -Gustave Flaubert
O Garimpeiro -Bernardo Guimarães
A Casinha de Fresco -Artur Azevedo
Convivio -Dante Alighieri
Macário -Manuel Antônio Álvares de Azevedo
O Japão -Aluísio Azevedo
Últimos Sonetos -João da Cruz e Sousa
Goivos e Camélias -Machado de Assis
O Conde d’Abranhos -José Maria Eça de Queirós
O Matuto -Franklin Távora
Histórias e Sonhos -Afonso Henriques de Lima Barreto
Macário -Manuel Antônio Álvares de Azevedo
O Cônego ou Metafísica do Estilo -Machado de Assis
Conversão de um avaro -Machado de Assis
Certa Entidade em Busca de Outra -Qorpo Santo
As Jóias da Coroa -Raul Pompéia
Logica -D. Andres Piquer
Possível e Impossível -Machado de Assis
Jogo do Bicho -Machado de Assis
O Segredo de Augusta -Machado de Assis
A Princesa dos Cajueiros -Artur Azevedo
Contrastes e Confrontos -Euclides da Cunha
Singularidades de uma Rapariga Loura -José Maria Eça de Queirós
Ex Cathedra -Machado de Assis
Poesias Completas -Laurindo José da Silva Rabelo
O Homem -Aluísio Azevedo
Umas Férias -Machado de Assis
Poesias Coligidas -Antônio Frederico de Castro Alves
O Oráculo -Machado de Assis
Dracula -Bram Stocker
To be or not to be -Machado de Assis
Rogério Duprat: sonoridades multiplas -Regiane Gaúna
O Juiz de Paz da Roça -Luís Carlos Martins Pena
A Origem do Mênstruo -Bernardo Guimarães
Os deuses de casaca -Machado de Assis
Luxo e Vaidade -Joaquim Manuel de Macedo
Recordações do Escrivão Isaías Caminha -Afonso Henriques de Lima Barreto
O Segredo do Bonzo -Machado de Assis
Crisálidas -Machado de Assis
Luzia-Homem -Domingos Olímpio Braga Cavalcanti
O Elixir do Pajé -Bernardo Guimarães
Suspiros Poéticos e Saudades -Domingos Gonçalves de Magalhães
Frei Simão -Machado de Assis
Um Tratado da Cozinha Portuguesa do Século XV -Anônimo
D. Pedro -Vania Ribas Ulbricht
Amor por Anexins -Artur Azevedo
El Profeta -Gibran Kalil Gibran
O Rei dos Caiporas -Machado de Assis
Folhas Caídas -João Batista da Silva Leitão de Almeida Garret
O Garatuja -José de Alencar
O que são as moças -Machado de Assis
Flor anônima -Machado de Assis
O Caçador de Esmeraldas -Olavo Bilac
O País das Quimeras -Machado de Assis
Diálogos das Grandezas do Brasil -Ambrósio Fernandes Brandão
Edipo Rey -Sófocles
O Único Assassinato de Cazuza -Afonso Henriques de Lima Barreto
As Farpas (Novenbro a Dezenbro 1882) -José Maria Eça de Queirós
As Asneiras do Guedes -Artur Azevedo
Retirada da Laguna -Visconde de Taunay
O contrato -Machado de Assis
Banhos de Mar -Artur Azevedo
Feitos de Mem de Sá -Pe. José de Anchieta
A mulher de Anacleto -Afonso Henriques de Lima Barreto
Os Irmãos das Almas -Luís Carlos Martins Pena
O Ateneu -Raul Pompéia
Galeria Póstuma -Machado de Assis
Um Capitão de Voluntários -Machado de Assis
Sermão de Santo Antônio -Pe. Antônio Vieira
Páginas Críticas e Comemorativas -Machado de Assis
Sermão do Mandato (1643) -Pe. Antônio Vieira
Mattos, Malta ou Matta? -Aluísio de Azevedo
Maria Cora -Machado de Assis
A Maldita Parentela -Joaquim José da França Júnior
Poemas Irônicos, Venenosos e Sarcásticos -Alvarez Azevedo
O Pai -Machado de Assis
Numa e a Ninfa -Afonso Henriques de Lima Barreto
Relíquias da Casa Velha -Machado de Assis
As Cerejas -Artur Azevedo
História de Quinze Dias -Machado de Assis
Quem Casa, Quer Casa -Luís Carlos Martins Pena
O Humor e a Ironia em Bernardo de Guimarães -Bernardo Guimarães
Espumas Flutuantes -Antônio Frederico de Castro Alves
Textos críticos -Machado de Assis
O Mambembe -Artur Azevedo
Últimos Sonetos -João da Cruz e Sousa
Produções Satíricas e Bocageanas de Bernardo de Guimarães -Bernardo Guimarães
Na Arca -Machado de Assis
Um Que Vendeu a Sua Alma -Afonso Henriques de Lima Barreto
O Soldado -Vania Ribas Ulbricht
Via-Láctea -Olavo Bilac
Eneida -Publius Virgilius Maro
O Protocolo -Machado de Assis
Polêmicas e reflexões -Machado de Assis
Marginália -Afonso Henriques de Lima Barreto
Viagem à roda de mim mesmo -Machado de Assis
O Rio de Janeiro - Verso e Reverso -José de Alencar
Contos para Velhos -Olavo Bilac
Poemas -Luís Nicolau Fagundes Varela
Un Marido Ideal -Oscar Wilde
Assunto para um Conto -Artur Azevedo
Cartas Chilenas -Tomáz Antônio Gonzaga
Encher tempo -Machado de Assis
Auto da Índia -Gil Vicente
O Missionário -Inglês de Souza
O Livro Derradeiro -João da Cruz e Sousa
O Noviço -Luís Carlos Martins Pena
Sermão dos Bons Anos -Pe. Antônio Vieira
O Lapso -Machado de Assis
Os Pobres -Raul Brandão
Discurso sobre a História da Literatura do Brasil -Visconde de Araguaia
Os Ciúmes de um Pedestre ou o Terrível Capitão do Mato -Luís Carlos Martins Pena
LARANJA-DA-CHINA -Alcântara Machado
Três tesouros perdidos -Machado de Assis
Flores da Noite -Lycurgo José Henrique de Paiva
Tentação -Adolfo Ferreira Caminha
O Livro de Cesario Verde -José Joaquim Cesário Verde
História do Futuro, Vol. II -Pe. Antônio Vieira
O Último dia de um poeta -Machado de Assis
Páginas Recolhidas -Machado de Assis
A Luta -Carmen Dolores
O caminho da porta -Machado de Assis
As Maluquices do Imperador -Paulo Setúbal
Alves & Cia. -José Maria Eça de Queirós
Mocidade e Morte -Vania Ribas Ulbricht
Os Dois ou o Inglês Maquinista -Luís Carlos Martins Pena
O Anjo Caído -João Batista da Silva Leitão de Almeida Garret
Uma águia sem asas -Machado de Assis
O Subterrâneo do Morro do Castelo -Afonso Henriques de Lima Barreto
Uma Visita de Alcebíades -Machado de Assis
Recordações do Escrivão Isaías Caminha -Afonso Henriques de Lima Barreto
A Viúva do Estanislau -Artur Azevedo
O Esqueleto -Aluísio Azevedo
Broquéis -João da Cruz e Sousa
Um Apólogo -Machado de Assis
O Diplomático -Machado de Assis
Chico -Artur Azevedo
Vila Rica -Cláudio Manuel da Costa (Glauceste Satúrnio)
Dívida Extinta -Machado de Assis
Girândola de amores -Aluísio de Azevedo
O imortal -Machado de Assis
O Cancioneiro Português da Vaticana -Teophilo Braga
O caminho de Damasco -Machado de Assis
Antonica da Silva -Joaquim Manuel de Macedo
Uma carta -Machado de Assis
Amor e Pátria -Joaquim Manuel de Macedo
História comum -Machado de Assis
Ponto de Vista -Machado de Assis
Poemas de Raul de Leoni -Raul de Leoni
A Jóia -Artur Azevedo
Catálogo da Exposição Cruz e Sousa, 100 anos de morte (1898-1998) - Fundação Biblioteca Nacional
Um cão de lata ao rabo -Machado de Assis
Verba Testamentária -Machado de Assis
O Namorador ou a Noite de São João -Luís Carlos Martins Pena
Um esqueleto -Machado de Assis
Vidas Paralelas - Tomo I -Plutarco
O Espírito -Artur Azevedo
Como o Diabo as Arma! -Artur Azevedo
Milagre do Natal -Afonso Henriques de Lima Barreto
O Cabeleira -Franklin Távora
Uma Lágrima de Mulher -Aluísio Azevedo
O Defeito de Família -Joaquim José da França Júnior
Enrique IV -William Shakespeare
As Viagens -Olavo Bilac
Carne Frita -Gustavo Villas Boas Farias
Abel e Helena -Artur Azevedo
Alma Cabocla -Paulo Setúbal
A Mortalha de Alzira -Aluísio de Azevedo
As Doutoras -Joaquim José da França Júnior
O anjo das donzelas -Machado de Assis
Bom - Crioulo -Adolfo Ferreira Caminha
Uma Tragédia no Amazonas -Raul Pompéia
Pílades e Orestes -Machado de Assis
Amor com Amor se Paga -França Júnior
Não consultes Médico -Machado de Assis
O Pecado -Afonso Henriques de Lima Barreto
Utopia -Thomas More
O astrólogo -Machado de Assis
Elefantes e Ursos -Artur Azevedo
Morta que Mata -Artur Azevedo
Violeta -Raul Pompéia
Crônica do Viver Baiano Seiscentista - O Burgo -Gregório de Matos
A Marquesa de Santos -Paulo Setúbal
Vidros quebrados -Machado de Assis
Questão de vaidade -Machado de Assis
A Morte do Lidador -Vania Ribas Ulbricht
Francisca -Machado de Assis
Contos Fora da Moda -Artur Azevedo
Tropas e boiadas -Hugo de Carvalho Ramos
Remissão de Pecados -Joaquim Manuel de Macedo
Bodas de Sangre -Federico Garcia Lorca
São Cristóvão -José Maria Eça de Queirós
A Intrusa -Júlia Lopes de Almeida
O caso da Viúva -Machado de Assis
O cancioneiro portuguez da Vaticana -Teophilo Braga
Folha rota -Machado de Assis
Eficiência Militar -Afonso Henriques de Lima Barreto
Henriqueta Renan -Machado de Assis
O Passado, passado -Machado de Assis
A Ilha da Maré -Manuel Botelho de Oliveira
Pobre Cardeal! -Machado de Assis
O Poeta e a Inquisição -Visconde de Araguaia
Leonor de Mendonça -Antônio Gonçalves Dias
Um Homem Célebre -Machado de Assis
Poemas Malditos -Alvarez Azevedo
Iaiá Garcia -Machado de Assis
Patkull -Antônio Gonçalves Dias
Pobre Finoca -Machado de Assis
Meia Hora de Cinismo -Joaquim José da França Júnior
Medea -Eurípedes
Camos de Soria -Antonio Machado
Poemas -Alphonsus de Guimarães
Crônica do Viver Baiano Seiscentista - Os Homens Bons -Gregório de Matos
O Tipo Brasileiro -Joaquim José da França Júnior
Sermão da Glória de Maria, Mãe de Deus -Pe. Antônio Vieira
Luís Soares -Machado de Assis
História de Quinze Dias -Machado de Assis
Os Noivos -Artur Azevedo
História da Conjuração Mineira -Joaquim Norberto de Souza e Silva
D. Jucunda -Machado de Assis
O Movimento da Independência, -Oliveira Lima
Maria Rosa Mística Excelências, Poderes e Maravilha do seu Rosário -Pe. Antônio Vieira
Um Especialista -Afonso Henriques de Lima Barreto
Filomena Borges -Aluísio de Azevedo
O Elogio da Mentira e outras histórias -Lycio de Faria
Relíquias da Casa Velha -Machado de Assis
O Número da Sepultura -Afonso Henriques de Lima Barreto
Sentimental -Salomão Rovedo
O Juiz de Paz da Roça -Luís Carlos Martins Pena
O Coruja -Aluísio Azevedo
João Fernandes -Machado de Assis
Muitos anos depois -Machado de Assis
Ruy de Leão -Machado de Assis
Naufragios -Alvar Núñez Cabeza de Vaca
Sermão III - Maria, Rosa Mística -Pe. Antônio Vieira
O Baile do Judeu -Inglês de Souza
Maria Rosa Mística -Pe. Antônio Vieira
Qual dos dois -Machado de Assis
Poema dos Feitos de Mem de Sá -Pe. José de Anchieta
Onze anos depois -Machado de Assis
Auto da Feira -Gil Vicente
Conjugo Vobis -Artur Azevedo